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História de vítima de terrorista Cesare Battisti vira filme na Itália

“Eu estava em guerra, mas não sabia” terá sua sessão de estreia em 24 de janeiro

terrorista Cesare Battisti filme
História de vítima de terrorista Cesare Battisti vira filme na Itália | Divulgação

A história do joalheiro Pierluigi Torregiani, morto pelo terrorista Cesare Battisti em 16 de fevereiro de 1979 em nome dos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), virou filme na Itália e terá sua sessão de estreia em 24 de janeiro.

A obra terá como nome “Ero in guerra ma non lo sapevo” (“Eu estava em guerra, mas não sabia”, em tradução livre) e é baseada no livro homônimo escrito por Alberto Dabrazzi Torregiani (que ficou paraplégico por conta as feridas sofridas no dia do assassinato do pai) e Stefano Rabozzi.

Torregiani, dono de uma joalheria de Milão, foi morto porque foi considerado “culpado” pelos membros do PAC por ter se defendido durante um assalto a uma pizzaria em que um dos criminosos foi morto.

Ele e seu acompanhante durante o jantar estavam armados e iniciaram o tiroteio que, além de matar Orazio Daidone, matou um comerciante cliente do local. A família sempre alegou que não foram os tiros dados pelo italiano que mataram o bandido.

O joalheiro será interpretado por Francesco Montanari, que mostra um homem muito determinado, quase “maníaco”, tornado um “justiceiro” pelos jornais da época e que precisou de escolta policial. Ao lado dele, uma “mulher confiável e os três filhos adotados”.

Em um certo momento, com toda a repercussão do fato da pizzaria, as ameaças de morte contra Torregiani aumentaram e ele se tornou um “objetivo perfeito” do PAC, que definia quem deveria viver ou morrer se alguém atravessasse o caminho deles naqueles anos de chumbo na Itália.

“Meu Torregiani é um homem antipático? Ele é, apesar de tudo, porque se vê obrigado a viver em uma dinâmica mais forte do que ele e que não aguenta mais. Assim, ele se rebela e não aceita fazer de conta de que nada está acontecendo. É fundamentalmente um homem pragmático que não quer apoiar algo do qual não é culpado”, disse Montanari sobre seu personagem.

Já Alberto lembra que a recente extradição e prisão perpétua de Battisti na Itália, após cerca de 40 anos de fuga – muitos deles “refugiado” no Brasil–, “não fecha completamente a história do meu pai, mas dá, certamente, mais valor às batalhas que tivemos”.

“E o filme mostra também como o linchamento midiático foi o verdadeiro motor daquele homicídio”, conclui.

Com informações da Ansa

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