Jovem de Milão foi resgatada na vizinha Somália após 17 meses em cativeiro. Anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte
Após quase um ano e meio de cativeiro, a voluntária italiana Silvia Romano, que havia sido sequestrada em novembro de 2018, no Quênia, foi libertada na vizinha Somália.
“A notícia da libertação de Silvia Romano é motivo de grande alegria para todos os italianos. Envio uma saudação de afetuosa solidariedade a Silvia e seus familiares, que sofreram meses de angústia”, disse o presidente da Itália Sergio Mattarella.
O anúncio foi feito neste sábado (9) pelo primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, com uma mensagem no Twitter. “Silvia Romano foi libertada! Agradeço às mulheres e aos homens de nossos serviços de inteligência. Silvia, te esperamos na Itália!”, escreveu.
A operação que resgatou Romano, 24 anos, foi conduzida pela Agência de Informação e Segurança Externa (Aise), órgão de inteligência do Estado italiano, em parceria com forças turcas e somalis, na madrugada deste sábado.
A jovem se encontra agora em um quartel de tropas internacionais em Mogadíscio, capital da Somália. “Fui forte e resisti. Estou bem e não vejo a hora de voltar à Itália”, disse Romano.
Ainda em quarentena pela pandemia do novo coronavírus, os vizinhos de Romano em Milão celebraram o resgate cantando de suas varandas uma canção da banda italiana de pop rock 883.
A jovem é voluntária da ONG Africa Milele e havia sido raptada em 20 de novembro de 2018, quando um comando armado invadiu o vilarejo de Chakama, no litoral do Quênia. Nenhum grupo reivindicou o sequestro, mas a principal suspeita sempre recaiu sobre terroristas somalis.
Com informações da Agência Ansa