Itália gasta cerca de R$ 934 milhões por ano para manter canis públicos
Da Úmbria para toda a Itália. A proposta é “reembolsar as despesas médico-veterinárias para todos aqueles que decidirem adotar um cachorro ou um gato”.
A esperança é de Marco Squarta, conselheiro regional dos Irmãos da Itália, que conseguiu aprovar na Úmbria o seu projeto de lei de incentivo à adoção de animais alojados em canis e gatis.
O texto da lei aprovada na Úmbria prevê “a prestação de serviços veterinários gratuitos, incluindo microchip e esterilização” de animais, para seus novos proprietários “em situação de desvantagem econômica” ou deficientes.
No entanto, só será possível a restituição para aqueles que decidirem adotar um cão ou gato abandonado, retirado de um estabelecimento público.
Se não adotar…
Em 2017, segundo publicação do Perugia Today, foram gastos 400 mil euros por dia para manter cerca de 115 mil cães em canis públicos, em toda a Itália. Um exorbitante custo anual de 146 milhões de euros – cerca de R$ 934 milhões.
O porta-voz da centro-direita na Úmbria está convicto de que “o reembolso das despesas veterinárias representa um excelente incentivo à adoção de animais, com reflexos positivos nos orçamentos dos municípios, que precisam gastar com ração, funcionários e custos de gestão das estruturas”.
Por isso mesmo, segundo ele, uma lei nacional que garante veterinário gratuito para quem adotar um cão ou gato na Itália precisar ser implantada.