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Boletim Italianismo – 7 fatos desta terça-feira na Itália

Todo o comércio fechado na Lombardia

Quinze dias de toque de recolher absoluto na Lombardia. A ideia é do governo da região. Escritórios, lojas, exceto aqueles que vendem bens elétricos, comércio em geral devem fechar “para a Itália recomeçar o mais rápido possível”, disse Attilio Fontana, presidente da Lombardia. A medida pode ser anunciada a qualquer momento.

Isenção de pagamento de contas de consumos e impostos 

No decreto que o governo está desenvolvendo para apoiar a econômica  italiana, duramente afetada pela disseminação do coronavírus, também pode haver a  suspensão em território nacional do pagamento de hipotecas, contas de consumo e tributo. “Estamos trabalhando nessa direção”, disse o ministro do Desenvolvimento Econômico, Stefano Patuanelli.

No Vaticano, Praça de São Pedro é fechada.

A praça e a Basílica de São Pedro permanecerão fechadas até 3 de abril. O apelo à “responsabilidade” e à “colaboração com as autoridades competentes apropriadas” vem do Papa Francisco, que as define, juntamente com a “boa vontade”, “um valor agregado que o mundo mais precisa”.

A ajuda vem da China

1000 ventiladores pulmonares e 100 mil máscaras de alta tecnologia estão a caminho da Itália. A ajuda inesperada vem da China. Pequim disponibilizou ainda 20 mil roupas de proteção e mais de 50 mil swabs para a realização de novos testes da doença.

Números atualizados do Coronavírus na Itália

A Itália soma (desde o início) 9.172 casos e 463 mortes. O número de curados subiu para 724.

Mais voos cancelados

Ryanair, British e EasyJet cancelam voos da Itália ou para a Itália. Espanha também interrompe ligações aéreas. No Reino Unido, quarentena de 14 dias para os italianos que chegam no país. Malta também fecha o aeroporto para voos vindo da Itália.

Longas filas nos supermercados

De Roma a Nápoles, em muitas cidades da Itália, houve aglomeração em supermercados após o anúncio, na noite desta segunda, do decreto do primeiro-ministro que estende as medidas da “zona vermelha” para toda a Itália. Hoje, voltou a normalidade. “Não vai faltar comida“, disse Giuseppe Conte.

Com informações do Repubblica, Corrieri e TG24

 

 

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