O sobrenome italiano Bassan é um topônimo, ou seja, nome de família derivado de uma localidade, nesse caso a cidade de Bassano del Grappa, na província de Vicenza, região do Vêneto, no norte da Itália.
Existem registros desse sobrenome no ano de 1.500 em San Bonifacio, uma cidade da província de Verona, também no Vêneto. Já no ano de 1.600 existem registros de um mestre pedreiro chamado Anzolo Bassan na cidade de Bataglia Terme, em Padova, ainda em Vêneto.
Distribuição da família Bassan
O nome de família Bassan é específico justamente dessas duas províncias de Vêneto: Padova e Vicenza. Já a sua variante Bassanello é tipicamente veneziana, na faixa que vai da capital Veneza até Belluno, cidade que fica na província de mesmo nome.
Segundo o site italiano Cognomix, existem aproximadamente 706 famílias com o sobrenome Bassan na Itália, incluindo 457 famílias no Vêneto, 106 na Lombardia e 72 no Piemonte.
Distribuição geográfica do sobrenome na Itália:
Ele é o 337º nome de família em popularidade na região do Vêneto, o 151° na província de Padova e o 5º mais comum no município de Maserà di Padova, na província de Padova.
Variações do sobrenome
Além de Bassanello, o sobrenome Bassan possui outras variantes: Bassanella, Bassanelli, Bassanese, Bassanini, Bassano, Bazzan, Bazzana, Bazzano e Bazzani.
Vale lembrar que, em alguns casos, os sobrenomes dos imigrantes italianos que vieram para o Brasil sofreram alterações por conta de mudanças no ato de registro em cartório. É muito comum, por exemplo, que Bazzani tenha virado Bazani (como veremos a seguir) e assim por diante.
Bassano del Grappa
A cidade de Bassano del Grappa, que inspirou o sobrenome Bassan, é conhecida pelo seu charme, boa comida, muita história e vistas fantásticas.
Ela fica próxima à Vicenza (35 km) e Veneza (80 km) e também está localizada em uma região perto dos Alpes. Aliás, foi o famoso Monte Grappa que deu origem ao nome da cidade.
Ponte histórica
A principal atração de Bassano del Grappa é a Ponte degli Alpini, também chamada de Ponte Vecchio. É uma ponte de madeira sobre o rio Brenta, projetada em 1569 para suportar a grande quantidade de água na primavera, proveniente da neve derretida das montanhas.
Na Segunda Guerra Mundial, voluntários tentaram impedir o bombardeamento da cidade, no entanto, foram fuzilados pelos nazifascistas na ponte, que foi destruída um pouco depois e reconstruída pelas tropas italianas dos Alpes (Alpini).
Bebida tradicional
A cidade também é famosa pelo Museu della Grappa, que pertence à destilaria Poli, onde pode ser aprendido o processo de produção da grappa, famoso licor feito das sobras da produção do vinho. Com forte tradição no Vêneto, antigamente esse destilado era usado como remédio e desinfetante e hoje alegra qualquer reunião.
Bassan famoso
A personalidade mais famosa da família é o jornalista Pedro Bassan, que trabalha na TV Globo desde 1997, quando começou como repórter esportivo.
Nascido em 20 de abril de 1972 em Tupã, interior de São Paulo, Pedro Bassan apresentou matérias em todos os programas jornalísticos da emissora, incluindo Esporte Espetacular, Globo Esporte, Jornal Hoje e Jornal Nacional.
Além disso, em 25 anos de TV Globo, foi correspondente em Pequim e na Península Ibérica e participou da cobertura de cinco Olimpíadas e seis Copas do Mundo.
Jogador da Ferroviária
Outro familiar famoso da família, dessa vez com uma variante do sobrenome, é o ex-jogador de futebol Olivério Bazani Filho, maior craque da história da Ferroviária, time de Araraquara, interior de São Paulo.
Nascido em Mirassol (3 de junho de 1935) e falecido em Araraquara (13 de outubro de 2007), Bazani jogou na Ferroviária na décda de 1950 com Dudu, que depois seria ídolo do Palmeiras.
Mais tarde, o jogador passou pelo Corinthans e pela Portuguesa, até retornar a Araraquara, onde exerceu a função de técnico da Ferroviária em diversas ocasiões. Hoje a entrada da Arena da Fonte Luminosa, estádio da Ferroviária, ostenta um busto de Bazani, tamanha sua importância para a instituição.