Mais um Réveillon sob a pandemia de Covid-19 se aproxima e os italianos terão que se contentar em fazer celebrações “caseiras”, nas residências de familiares ou de amigos.
Por conta da alta de casos da doença nas últimas semanas e a chegada da variante Ômicron, festas públicas nas praças foram canceladas e clubes noturnos não poderão receber eventos que comemorem a chegada de 2022.
Porém, o último decreto com regras sanitárias, publicado no dia 24 de dezembro não veta, nem limita as reuniões familiares e pede “bom senso” da população para evitar grandes aglomerações.
No ano passado, o decreto era muito mais restrito, com a imposição do toque de recolher, e limitação de deslocamento dentro e entre as cidades e regiões do país.
A “flexibilização” nesse quesito vem por conta da alta quantidade de italianos com mais de 12 anos completamente imunizados: são mais de 85,5% dos cidadãos do país. E se os casos diários são recordes em quantidade de toda a pandemia, desde fevereiro de 2020, as mortes estão em uma ascendente muito menor.
Quem tiver o “super passe verde”, que atesta quem foi vacinado ou tem um atestado de cura do coronavírus Sars-CoV-2 nos últimos 180 dias, poderá sair de casa para participar de ceias em restaurantes. Quem não tiver, não poderá entrar nesses estabelecimentos.
No entanto, conforme andar a situação epidemiológica nas cidades, poderão haver algumas restrições pontuais. Alguns prefeitos já anunciaram que vão restringir a passagem de carros por vias importantes das cidades; outros informaram que vigiarão para evitar que muitas pessoas se reúnam em suas casas.
Conforme o último boletim do Ministério da Saúde, publicado nesta terça-feira (28), a Itália registrou 78.313 novos casos nas últimas 24 horas – número é o maior desde o início da pandemia – e 202 mortes. (ANSA)