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Itália decidiu: esquerda segura sul e direita vence no norte nas regionais

Confira os resultados das eleições regionais na Itália, com vitórias da esquerda no sul e da direita no norte.

Eleições regionais na Itália têm vitórias divididas entre esquerda e direita.
Eleições regionais na Itália têm vitórias divididas entre esquerda e direita.

Duas vitórias para a esquerda, uma para a direita. Esse foi o resultado final da última rodada de eleições regionais na Itália em 2025, encerrada nesta segunda-feira, 24. Os eleitores foram às urnas nas regiões da Campânia, Puglia e Vêneto.

No Vêneto, norte do país, Alberto Stefani, de 33 anos, manteve a hegemonia da Liga. Com apoio da premiê Giorgia Meloni e de toda a coalizão de direita, Stefani venceu o progressista Giovanni Manildo com 60,5% dos votos, segundo projeção do instituto Opinio Italia. A região é tradicional reduto da Liga, liderada nacionalmente por Matteo Salvini, vice-premiê e ministro da Infraestrutura.

Na Campânia, sul da Itália, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Roberto Fico, do Movimento 5 Estrelas (M5S), superou o conservador Edmondo Cirielli, atual vice-ministro das Relações Exteriores. Fico obteve 59,5%, contra 35,3% de Cirielli.

Na Puglia, também no sul, o ex-prefeito de Bari e eurodeputado Antonio Decaro, do campo progressista, venceu a disputa com 69,2% dos votos. Ele foi o sucessor escolhido por Michele Emiliano, governador em fim de mandato. O adversário, Luigi Lobuono, de centro-direita, recebeu 28,8%.

A participação eleitoral caiu nas três regiões. Na Puglia, apenas 41,83% dos eleitores compareceram às urnas, 14 pontos percentuais a menos que em 2020. Na Campânia, o índice foi de 44,05% (queda de 11 pontos). No Vêneto, 44,6% dos eleitores votaram, 16,5 pontos a menos que na eleição anterior.

Com esses resultados, o segundo semestre de eleições regionais na Itália terminou empatado: três vitórias para a direita, que manteve os governos da Calábria, de Marcas e do Vêneto; e três para a esquerda, que assegurou o poder na Campânia, Puglia e Toscana.

O Vale de Aosta, que também foi às urnas em setembro, elegeu um partido da minoria linguística francesa local, apoiado pelo campo progressista.

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