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Deborah Secco, a ítalo-brasileira que nasceu para fazer sucesso

A trajetória de uma das atrizes mais consagradas do Brasil, com ascendência italiana.

Deborah Secco, a ítalo-brasileira que nasceu para fazer sucesso
Deborah Secco, a ítalo-brasileira que nasceu para fazer sucesso

A atriz Deborah Secco, 43 anos, se consolidou nas últimas décadas como uma das mais consagradas atrizes brasileiras. Papéis marcantes na televisão e no cinema consagraram essa ítalo-brasileira com sobrenome típico do Vêneto.

Deborah Fialho Secco nasceu em uma família de classe média baixa no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1979. Filha do professor de matemática Ricardo Tindó Ribeiro Secco e da dona-de-casa Sílvia Regina Fialho, ela tem dois irmãos, Ricardo e Bárbara.

Com talento para as artes cênicas desde criança, ela iniciou fazendo trabalhos de publicidade aos 8 anos e encenou sua primeira peça teatral, Brincando de Era Uma Vez, aos 10 anos.

Deborah e sua mãe, Sílvia Fialho: talento precoce | Reprodução

Deborah Secco estreia na televisão

A estreia de Deborah Secco na televisão foi aos 11 anos, quando atuou na novela Mico Preto, da TV Globo. Enquanto isso, seguia atuando em peças como Sapatinhos Vermelhos, pela qual foi indicada ao Prêmio Coca-Cola de Teatro, na categoria de Melhor Atriz Revelação.

Ainda na Rede Globo, participou em 1992 dos episódios “Tabu” e “Mamãe Coragem” do programa Você Decide, além do especial infantil da Escolinha do Professor Raimundo, em comemoração ao Dia das Crianças. 

Em seguida, fez uma participação especial na minissérie Contos de Verão, esteve na montagem da peça O Soldadinho de Chumbo e no espetáculo A Roupa Nova do Imperador.

Carol, de Confissões de Adolescente, que apaixonou o público | Reprodução

Confissões de Adolescente

Em 1994, Deborah Secco foi para a TV Cultura, onde ganhou o papel de uma das protagonistas do seriado Confissões de Adolescente. Na pele da esperta Carol, ela conquistou público, fama e reconhecimento da crítica, vencendo o Prêmio APCA na categoria de Atriz Revelação. Tudo isso com apenas 14 anos de idade.

No ano seguinte, a jovem atriz retornou à TV Globo e atuou em sua primeira novela do horário nobre, A Próxima Vítima. Em 1996 encarnou a personagem Bárbara, na novela Vira Lata, que durante boa parte da trama se passava por menino, atendendo pelo nome de Tatu.

Depois atuou na novela Zazá como Dora, neta da protagonista vivida por Fernanda Montenegro, e, em 1998 foi escalada para sua primeira novela das seis, Era Uma Vez…, como Emília, garota travessa que mora no interior.

A atriz une talento e forte apelo sensual | Reprodução

Deborah Secco na revista Playboy

Em 1999, participou da novela Suave Veneno, como a “Maria-Chuteira” Marina. Em agosto daquele ano, posou pela primeira vez para a revista Playboy, na edição de aniversário de 24 anos da publicação, em ensaio captado pelo fotógrafo J.R. Duran

Em 2000, viveu a sua primeira vilã, a Íris de Laços de Família e, no ano seguinte, ganhou sua primeira protagonista em novelas, a Cecília de Sá, personagem da novela A Padroeira, de Walcyr Carrasco.

Nesse mesmo ano, no auge da fama e da sensualidade, Deborah posou pela segunda vez para a revista Playboy, na edição de aniversário de 27 anos da revista.

Nos anos seguintes, Deborah Secco foi ganhando cada vez mais destaque nas novelas da Globo, com personagens marcantes como a atrapalhada vampira Lara, de O Beijo do Vampiro, a garota obcecada pela fama Darlene, em Celebridade, e Sol, imigrante ilegal nos Estados Unidos, na novela América.

Com Murilo Benício, na novela América | Reprodução

Sucesso fora das telinhas

Em 2005, ela participou do quadro Dança do Gelo, no programa Domingão do Faustão, e acabou fraturando duas costelas. Isso não a impediu de interpretar a vilã Elizabeth, de Pé na Jaca

Em 2007 fez uma participação especial na novela Paraíso Tropical, como a prostituta Betina, e em 2008 viveu a retirante Maria do Céu, na novela A Favorita.

Nessa época, Deborah Secco foi contratada como garota-propaganda da marca Scala, que fabrica roupas íntimas femininas. Com a ajuda da atriz, as vendas do sutiã Flip passaram de 10 mil para 40 mil em menos de um mês.

Ainda em 2008, ela fez um ensaio nua para a revista RG Vogue, que elegeu a atriz como a “favorita completa” e a “mulher mais sexy da tevê brasileira”.

A atriz viveu a personagem Bruna Surfistinha no cinema | Reprodução

Deborah Secco vive Bruna Surfistinha

Em 2011, Deborah estrelou o filme Bruna Surfistinha: O Doce Veneno do Escorpião, sobre a história real da ex-prostituta Raquel Pacheco, que lançou um livro revelando os segredos do ofício. 

No mesmo ano, interpretou a personagem cômica Natalie Lamour, na novela Insensato Coração. Por esse trabalho, ela ganhou o Prêmio Extra de TV, pela categoria Atriz Coadjuvante, e o prêmio Veja Rio de atriz do ano.

De acordo com nota divulgada na época pela revista Veja, Deborah Secco foi a celebridade brasileira mais citada no ano de 2011 pela imprensa.

Deborah Secco ousou no figurino em participação na cobertura da Copa de 2022 | Reprodução

Personalidade influente

Em 2012 Deborah foi eleita como uma das 100 personalidades mais influentes do ano pela revista IstoÉ. No mesmo ano, foi incentivada por Steven Spielberg a trabalhar em Hollywood, onde representou o Brasil no 40º AFI Life Achievement Awards, prêmio que homenageou a atriz Shirley MacLaine. No evento, conheceu também a atriz Meryl Streep.

Em 2013, Deborah Secco gravou o longa-metragem Boa Sorte, interpretando a personagem soropositiva Judite. Para as filmagens, ela perdeu 12 quilos.

O casal Hugo Moura e Deborah Secco, com a filha Maria Flor | Reprodução

Mamãe Deborah Secco

A atriz participou da novela Boogie Oogie em 2014 e estaria na novela Verdades Secretas, em 2015, mas deixou o elenco ao descobrir a gravidez de sua filha, Maria Flor, com seu atual marido, Hugo Moura.

Nos anos seguintes, voltou com força para a televisão, onde integrou o elenco de Malhação em 2016, interpretando a personagem Tânia, e participou das novelas Segundo Sol, em 2017, e Rensga Hits!, em 2022.

Antes do relacionamento com Hugo Moura, a atriz se envolveu com celebridades como os atores Maurício Mattar e Dado Dolabella, o vocalista do grupo O Rappa, Marcelo Falcão, e o ex-jogador de futebol e atual comentarista Roger Flores.

O sobrenome da atriz possui origem veneziana | Reprodução

Sobrenome

O sobrenome Secco tem origem na Itália e na Península Ibérica. Entre os ibéricos, ele é derivado do latim siccus, que faz referência a um indivíduo magro ou “que não bebe vinho”, “sóbrio”. 

Entre os italianos, além das características físicas do ancestral, pode derivar também do prenome Sichard (ou Siccardo, em italiano), que significa “forte na vitória”, que originou os sobrenomes Seco e Secco e também Sica, Siccardi e Sicco.

Sua origem é veneziana, com muitas ocorrências em áreas como Vicenza e Treviso e linhagens também em Verona, Belluno, Pádua e Rovigo.

Existem aproximadamente 1402 famílias Secco na Itália, sendo as regiões com mais famílias as seguintes: Vêneto (556), Piemonte (275) e Lombardia (145).

O sobrenome Secco é o 486º em popularidade na região do Vêneto, 414º na província de Belluno e o mais popular na cidade de Mombello Monferrato, localizada na província de Alexandria, região do Piemonte.

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