Um relatório da ONU divulgado na quarta-feira (19), no Dia Internacional da Felicidade, revelou um dado que deixou muitos de queixo caído: a Itália ocupa apenas o 40º lugar entre os países mais felizes do mundo.
Sim, você leu certo. Quarenta. Quarenta! Isso mesmo com o pôr do sol em Positano, os vinhos da Toscana, o café perfeito em cada esquina, e claro, a pizza — patrimônio da humanidade e do bom humor.
O levantamento, feito com base na Gallup World Poll em parceria com a Universidade de Oxford e a Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU, avalia seis fatores principais: PIB per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e percepção de corrupção.
E o Brasil? Subiu oito posições e chegou ao 36º lugar. Sim, o Brasil — com toda a sua informalidade, clima tropical e jeitinho — ficou à frente da terra de Dante, Da Vinci e Sophia Loren.
Finlândia, Dinamarca, Islândia e Suécia ocuparam, respectivamente, os primeiros lugares. Segundo os organizadores, os países nórdicos mantêm altos índices de bem-estar por causa de seus sistemas universais de saúde, educação e apoio social.
A Itália, que estava em 41º no ano passado, até melhorou um pouco, subindo uma posição. Mas ainda ficou atrás de nações como Estônia, El Salvador e, claro, do Brasil.
A Costa Rica, campeã da América Latina, chegou à 6ª posição. Já o México surpreendeu e entrou no top 10, em 10º lugar — uma subida de 15 posições em relação a 2024. Entre os latino-americanos, a Argentina ficou em 42º.
Lá no fim da lista, o Afeganistão repetiu a última posição, reflexo da instabilidade e do regime do Talibã.
Se a felicidade italiana está em crise, talvez o motivo esteja nos desafios sociais e econômicos recentes, ou quem sabe na saudade dos tempos de ouro da dolce vita.
Mas uma coisa é certa: quem prova um gelato em Florença ou ouve um “ciao, bella” pelas ruas de Roma, sabe que alegria, na Itália, nunca sai do cardápio.