A Comissão Europeia aconselhou nesta terça-feira os Estados-membros da União Europeia (UE) a manterem “fortemente” as limitações de viagens não essenciais do Brasil, devido à propagação de novas variantes do SARS-CoV-2, pedindo “rastreios mais rigorosos” para eventuais viajantes.
“Propusemos medidas mais restritivas para viagens não essenciais para a UE”, disse o porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Interiores, Adalbert Jahnz, durante coletiva de imprensa em Bruxelas, na Bélgica.
“A ideia é que as viagens só sejam permitidas por razões essenciais […] e, ainda assim, os viajantes devem ser submetidos a rastreios mais rigorosos quando regressam destas regiões, como quarentena obrigatória e testagem”, assinalou Adalbert Jahnz.
E frisou: “Encorajamos fortemente os Estados-membros a aplicar estas medidas mais restritivas”.
A posição de Bruxelas surge no memento em que a variante brasileira continua a se propagar rapidamente pelo mundo, principalmente na América do Norte e na UE.
Em 20 de março, o governo português adiou até 15 de abril a suspensão dos voos com o Reino Unido e Brasil.
Segundo uma nota do executivo, apenas estão permitidos os voos de repatriamento e os cidadãos que cheguem a Portugal provenientes do Brasil e Reino Unido, desde que apresentado o teste negativo e ainda deve cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias.