Um relatório em tempo real mostra o número de quantos já foram vacinados na Itália contra o Covid-19.
Todos os dados podem ser encontrados no site «Report Vaccini anti Covid-19», criado pelo governo italiano.
A tela mostra os números da campanha de vacinação, quantos italianos foram vacinados, quantas vacinas foram entregues para cada região, a porcentagem de vacinados, a faixa de idade dos que receberam a vacina, entre outros dados.
Os números de quantos foram vacinados na Itália
Às 13h01 do dia 01 de janeiro, os italianos vacinados eram 32.969.
A Lombardia é a região italiana com o maior número de doses da vacina anti-Covid entregues: 80.595. As doses administradas até agora são 2.171 (2,7%).
No pódio da região que mais administrou as doses está Lazio, com 6.170 (13,5%). Seguida do Piemonte com 5.077 (12,4%) e do Vêneto com 4.035 doses (10,4%).
Itália descarta obrigatoriedade da vacina contra o Covid
A vacinação contra o Covid-19 não será obrigatória na Itália, adiantou o primeiro-ministro, Giuseppe Conte. Apesar disso, ele acredita que haverá uma grade procura pelos italianos, mas de forma voluntária.
“Não estamos cogitando (tornar a vacinação obrigatória), descartamos isso”, disse Conte aos repórteres em sua coletiva de imprensa de fim de ano.
Onde fazer e por quem os italianos serão chamados?
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, deu sinais claros que os “médicos de família” farão parte do plano de imunização em toda a Itália.
“Na segunda fase da vacinação, quando tivermos concluída a vacinação entre profissionais da saúde e hóspedes das residências para idosos, não poderemos ignorar a indispensável colaboração dos médicos de família”, disse o ministro.
Ainda é cedo para traçar uma estratégia e é preciso levar em conta muitas variáveis. Só em Março será a vez dos idosos com mais de 80 anos receberem a vacina.
E nessa altura, diz Speranza, será necessário valer-se dos números daqueles “que melhor conhecem bem os seus pacientes”.
Os médicos podem receber a incumbência de ligar para seus pacientes e organizar a vacinação. O governo avalia ainda criar um aplicativo para fazer a gestão dessas listas de chamadas.
Com informações do Corriere e Repubblica