Um menino de seis anos é o único sobrevivente da queda de um teleférico no Lago Maggiore, no Piemonte, no norte de Itália. A tragédia ocorreu neste domingo (23).
De acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, o menino teve fraturas no crânio, tórax, abdómen e perna, e continua em estado crítico no hospital de Torino.
Ao todo, 14 pessoas morreram no incidente, incluindo duas crianças, de nove e dois anos. De acordo com as autoridades locais, 15 pessoas estavam na cabine.
Segundo investigações preliminares, o acidente teria sido causado por causa de falha no cabo de suporte da estrutura.
Na parte mais alta do percurso, que parte do Lago Maggiore, o segundo maior de Itália, o teleférico atinge os 1.491 metros de altitude. A viagem dura cerca de 20 minutos.
O teleférico reabriu as portas em 24 de abril, depois de ter fechado devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.
A última revisão ocorreu em novembro do ano passado – e válida por oito anos – , não apresentou nenhuma anomalia, segundo o La Repubblica.
O Lago Maggiore, entre Suíça e Itália, é um dos destinos mais apreciados pelos turistas italianos e estrangeiros.
A chancelaria de Israel disse que cinco israelenses estão entre as vítimas, todos membros da mesma família.
Queda de teleférico na Itália
A tragédia deste domingo foi o pior desastre de teleférico da Itália desde 1998, quando um jato militar americano, voando baixo, cortou o cabo de um teleférico em Cavalese, na Província de Trento.
A cabine caiu de uma altura de 80 metros, matando todas as 20 pessoas que estavam dentro.
O pior desastre de teleférico da história também ocorreu em Cavalese, em 1976, quando o cabo quebrou na descida do Monte Cermis.
A cabine caiu de uma altura de 200 metros, matando 43 pessoas, incluindo 15 crianças, a maioria da cidade alemã de Hamburgo.
A cabine, que tinha capacidade para 40 pessoas, levava 44 ocupantes.