Empresa tem até dezembro para restituir 900 milhões de euros ao governo italiano
O governo italiano sinalizou que se esforçará para manter a companhia aérea Alitalia de bandeira nacional, com ao menos 51% das ações.
“A ‘italianidade’ é um ponto fundamental no futuro da Alitalia”, disse o ministro da Infraestrutura e Transportes, Danilo Toninelli, em entrevista à RaiNews24. “Voltaremos a tornar a Alitalia uma companhia aérea de bandeira com 51% da Itália e com um parceiro que a faça ‘voar’”, comentou. No mesmo dia, o vice-premier italiano e ministro do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Luigi di Maio, informou que pretende seguir “pessoalmente” o processo de venda da Alitalia.
“Estão em curso, da parte deste governo, as interlocuções necessárias para assegurar um futuro a essa empresa, para tutelar da melhor maneira as exigências dos trabalhadores e do grupo”, ressaltou. “Vou agir pessoalmente com todos os players internacionais para encontrar um futuro para a Alitalia”, acrescentou Di Maio, informou que o governo está “analisando todas as informações econômicas e financeiras”.
Di Maio tinha confessado que não se reunira ainda com representantes da companhia alemã Lufthansa e nem da britânica EasyJet para tratar da venda da Alitalia.
As negociações sobre o futuro da maior linha aérea italiana, que está sob intervenção do governo, foram interrompidas por causa das eleições de 4 de março e do período de transição de gabinete, concluído somente em 1 de junho. O prazo para concluir a venda da Alitalia foi fixado para o fim de outubro. A empresa tem até 15 de dezembro para restituir um empréstimo de 900 milhões de euros ao governo italiano.
Notícia publicada originalmente em Istoé
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12 de março de 2022 at 08:17
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