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Ex-pedreiro capixaba vira “rei da moqueca” em Milão

A panela de barro conquistou os milaneses. Isso porque um capixaba se tornou referência em moqueca na capital mundial da moda.

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Ex-pedreiro capixaba vira “rei da moqueca” em Milão | Fotos: Instagram/Reprodução

A panela de barro conquistou os milaneses. Isso porque um capixaba se tornou referência em moqueca na capital mundial da moda.

O responsável é Welington Ribeiro, de 53 anos, um ex-dono de bar em Vitória que, após largar tudo no Brasil, trabalhou como ajudante de pedreiro em Milão. Hoje ele comanda o Bem Brasil Milano.

“As coisas não estavam muito bem e o Brasil estava naquela crise de sempre. Cheguei em uma sexta aqui (em Milão) e na segunda-feira seguinte eu já estava trabalhando como ajudante de pedreiro”, lembra.

Além de trabalhar em obras durante o dia, passou a atender como garçom em um restaurante. Tempo depois percebeu que era na gastronomia que ele deveria investir.

“Desde que cheguei, até antes de vir, tinha o sonho de abrir algo próprio para trabalhar com a família. Só depois de um ano minha esposa e filhos vieram. Quando eles chegaram, então, essa vontade só aumentou”, fala.

Enquanto fazia os trabalhos de garçom, sabendo que a culinária brasileira faz sucesso na Europa, Welington começou a arrendar restaurantes para realizar “festas por adesão” à noite, com cardápio inspirado na culinária brasileira.

“Acho que não teve uma vez que eu não tenha vendido todos os convites”, lembra Ribeiro.

Na crise de 2008, ele acabou vendo uma oportunidade: a de empreender. Alugou um imóvel que estava fechado há muito tempo, com incentivo do próprio proprietário, e deu início ao sonho.

“Lembro que a gente negociou como dava. Eu expliquei que precisaria de um tempo para reformar o local sem pagar aluguel, por exemplo. Apesar de ter funcionado como restaurante, o lugar estava fechado há muito tempo, muito abandonado, com algumas avarias. E aos poucos fomos trabalhando lá. Trabalhava normalmente, para garantir o sustento, e, com a ajuda da família, ia ajeitando o espaço”, diz em entrevista ao jornal A Gazeta.

Foi em 2010 que ele inaugurou o restaurante que comanda até hoje. “No início, como todo começo, foi difícil. Meus filhos em um determinado momento chegaram até a desanimar um pouco”.

Mas a persistência foi recompensada: o restaurante consquistou uma clientela abastada disposta a desembolsar algo em torno de 50 euros (R$ 330) pelo jantar.

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