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Curados somam quase 17 mil na Itália; Contaminações continuam estáveis

Atualmente, existem 80.572 indivíduos positivos. 16.847 estão curados

Na Itália, desde o início da pandemia do Coronavírus, 110.574 pessoas contraíram o vírus Sars-CoV-2 (4.782 pessoas a mais do que ontem, com um crescimento de 4,5%) . 

Destes, 13.155 morreram, sendo 727 nas últimas 24 horas (+ 5,8%), e 16.847 se recuperaram. 

Atualmente, existem 80.572 indivíduos positivos (a contagem sobe para 110.574 – como mencionado acima – se também houver mortos e curados no cálculo, ou seja, contando todas as pessoas que foram consideradas positivas para o vírus desde o início da epidemia). 

Os dados foram fornecidos pela Proteção Civil, nesta quarta-feira (01).

O aumento de novos casos em relação ao dia anterior pode ser explicado através do numero maior de testes: 34.455 contra 29.609, como mostra o gráfico abaixo.

Quarentena prorrogada 

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, confirmou nesta quarta-feira, 1º, que as medidas de confinamento, previstas para terminar em 3 de abril, serão prorrogadas até o dia 13, que cai na segunda-feira após a Páscoa, feriado no país.

A decisão do governo é de prorrogar até 13 de abril todas as medidas de limitação às atividades e aos deslocamentos individuais adotadas até o momento”, disse. Desde o dia 10 de março, os cidadãos da Itália só podem sair de casa por comprovados motivos de trabalho, saúde ou familiares, para comprar alimentos ou para praticar exercícios físicos, desde que seja individualmente e nos arredores da própria residência.

Hospital pronto em 10 dias

O hospital montado nos pavilhões 1 e 2 da Feira de Milão para atender os pacientes que contraíram o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi entregue nesta quarta-feira. Construído em apenas 10 dias, a unidade terá 205 leitos disponíveis para atendimento.

“É uma estrutura hospitalar para todos os efeitos, não um hospital de campanha. Ele terá o maior departamento de terapia intensiva da Itália. É um grande desafio, um resultado inimaginável, fruto de um esforço enorme e estamos felizes de gerir uma estrutura que não tem igual”, afirmou o diretor-geral do Policlínico de Milão, Ezio Belleri.

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