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Azeite gaúcho é medalha de ouro em concurso realizado na Itália

Eleito como o melhor monovarietal do Hemisfério Sul. Foto: Divulgação

Tradicional premiação realizada na Itália escolheu o azeite da Olivas do Sul como o melhor monovarietal do Hemisfério Sul

Considerado o mais antigo e respeitado concurso de azeite do mundo, o L’Orciolo d’Oro, realizado em Pésaro, na Itália, escolheu o azeite gaúcho Olivas do Sul, como o melhor monovarietal (azeite obtido a partir de apenas uma variedade de azeitona) do Hemisfério Sul, na categoria frutado médio.

O concurso reuniu três grupos em que as amostras de azeites são classificadas de acordo com a intensidade do fruto. Os azeites foram então classificados em três categorias: Frutado Delicado, Frutado Médio e Frutado Intenso, sendo premiados apenas três azeites por categoria. Os exemplares da Olivas do Sul venceram na categoria Frutado Médio.

As amostras do azeite produzido nos pomares de Cachoeira do Sul foram enviadas para a Itália em maio deste ano, após uma série de testes e comparações com centenas de azeites de outros países, neste mês julho, os juízes divulgaram o resultado onde o monovarietal coratina da Olivas do Sul ficou com o primeiro lugar, recebendo a medalha de ouro. A terceira posição também ficou com o azeite gaúcho com o Blend Riserva d’Oro, que levou a medalha de bronze.

Autorizado pelo Ministério das Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da Itália, o L’Orciolo d’Oro também premiou o melhor azeite monovarietal do concurso, dentre todas as categorias, onde foi escolhido o monovarietal coratina da Olivas do Sul.

Com as primeiras oliveiras plantadas a partir de 2005, a Olivas do Sul é uma das empresas pioneiras na arte de processar azeite extravirgem, no Rio Grande do Sul. O proprietário da empresa e estudioso da olivicultura, Jose Alberto Aued, destaca que o resultado conquistado na Itália, consagra uma trajetória de longos anos da empresa dedicados a pesquisa e conhecimento.

“Desde antes da implantação do pomar já investíamos em pesquisa e buscávamos conhecimento em todos segmentos da olivicultura.  Não medimos esforços para trazer grandes pesquisadores e profissionais de vários países, em especial da Itália. Isto, associado a capacidade técnica dos profissionais da Olivas do Sul, resultou nesta conquista”.

O L’Orciolo d’Oro, que acontece uma vez por ano, está na sua 21ª edição – Dedicada ao Hemisfério Sul. Na competição, os juízes analisaram os atributos sensoriais como, por exemplo, intensidade de aromas, amargor e picância, além das análises físico/químicas.

Para o engenheiro agrônomo da Olivas do Sul, Emanuel da Costa, a premiação demonstra a capacidade e ascensão do Brasil como produtor de azeite de excelência. “Isso representa que estamos no caminho certo. Empregando muita tecnologia e conhecimento desde a colheita até o processamento para produzir azeite com padrão internacional. Trabalhamos para oferecer um azeite que tenha um equilíbrio total. Um azeite que emociona e encanta quem consome. Enfim, buscamos oferecer um alimento saudável e com altíssima qualidade”, enfatiza.

A Olivas do Sul é responsável pelo primeiro azeite de oliva extravirgem produzido em escala comercial no Brasil, com a distinção de ser o primeiro azeite extravirgem do Brasil a constar no Flos Olei – catálogo que reúne os melhores 500 azeites do mundo.

Por Agrolink

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