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A força da ascendência italiana no comando do Brasil

Sobrenomes italianos estão presentes nos cargos públicos mais importantes do Brasil

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A força da ascendência italiana no comando do Brasil

Os sobrenomes italianos estão nos principais cargos públicos do Brasil. Não há como negar a importância da colônia italiana no desenvolvimento do país.

Basta um pesquisa rápida para encontrar sobrenomes italianos nos cargos públicos mais importantes do Brasil – incluíndo o mais alto, o da presidência da república, sob o comando de Jair Messias Bolsonaro.

No Supremo Tribunal Federal, dois sobrenomes italianos: o do Ministro Dias Toffoli e do Ministro Edson Fachin.

Pelo menos seis estados são governado por ítalo-brasileiros. São Paulo tem como governador João Doria. O Paraná tem no comando o ítalo-brasileiro Ratinho Jr (seu sobrenome é Massa).

Gladson Cameli (Acre), Renato Casagrande (Espírito Santo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Mauro Carlesse (Tocantins) completam a lista.

Entre os ministérios da República, os sobrenomes italianos aparecem com frequência.

Na Secretaria-Geral da Presidência da República está Onyx Lorenzoni. A pasta já foi chefiada pelo falecido Gustavo Bebianno.

Não há como esquecer de Sergio Moro, que atuou como Ministro da Justiça e Segurança Pública. Assim como Luiz Henrique Mandetta, ex- Ministro da Saúde – hoje a pasta está no comando de Eduardo Pazuello.

Ainda na lista dos ex-ministros aparece Gustavo Canuto, do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Secretarias importantes e estratégicas também estão cheias de sobrenomes italianos no comando. Fabiano Bordignon no Departamento Penitenciário Nacional; Luciano Benetti Timm, na Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor; e Otávio Brandelli, nas Relações Exteriores, são alguns exemplos.

Até no comando de uma das Forças Armadas tem um descendente de italiano: o comandante Antônio Carlos Moretti Bermudez, da Força Aérea Brasileira (FAB).

A força da ascendência italiana

Segundo um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizado em 2016, em uma amostra de 46.801.772 nomes de brasileiros analisados, 3.594.043, ou 7,7%, tinham sobrenome italiano.

Só na cidade de São Paulo, que tem cerca de 11 milhões de habitantes, quase 6 milhões são de origem italiana, ou 55% da população local – e uma boa parte carrega o sobrenome italiano.

Não é a toa que muitos estão nos principais cargos públicos.

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