Há um lugar no norte da Itália onde tudo tem gosto de maçã: bem-vindo a Lana.
Localizada na bacia de Merano, a maior cidade frutífera do Tirol do Sul é também um paraíso para atividades ao ar livre.
O bonito centro histórico do vilarejo, situado no meio dos pomares, antecede a sua fama e, todos os anos, recebe visitantes de todo o mundo.
Eles chegam atraídos pelos eventos, como os da “jornada da abóbora”, “festa da floração” e os famosos “mercatini di Natale” (mercados de Natal, em tradução livre).
Mas Lana é famosa mesmo por ser a terra das maçãs: quase 70 mil toneladas são colhidas todos os anos em cerca de 500 fazendas da região.
Tudo graças às condições geográficas e ao clima alpino-mediterrâneo.
É nos pomares de maçã de Lana que as variedades de maçãs mais famosas e preciosas são cultivadas, como Maschanzker, Köstliche, Goldparmäne e Ledererer, que são as mais antigas, e Golden e Red Delicious que são, em vez disso, as mais consumidas.
E na hora das maçãs, tudo muda, como num passe de mágica.
A floração das macieiras, de fato, surge como um mar branco-rosado que emana um aroma delicioso – dizem que funciona como afrodisíaco.
É precisamente neste período – em abril – que se organiza o evento Lana in Fiore, para sensibilizar o mundo inteiro para a força dos pomares de maçã do território, através de workshops criativos, conferências e cursos de culinária.
A preciosa arte da fruticultura que pertence a Lana há gerações é contada no Museu homônimo localizado em Lana di Sotto, exatamente dentro da residência medieval Larchgut.
Uma área expositiva de 1000 metros quadrados conta a história desta fruta milenar, sua evolução e produção.
Mas não só isso, um acento importante é colocado no próprio simbolismo da fruta com um caminho que leva o visitante a descobrir a maçã do paraíso, a maçã da discórdia, a maçã de Afrodite, a maçã de Steve Jobs, a maçã da medicina e elixir da beleza, na culinária e na pintura.