Donald Trump e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, celebraram nesta segunda-feira (13) o cessar-fogo entre Israel e Hamas, após a libertação dos últimos 20 reféns israelenses mantidos em Gaza desde os ataques de 2023.

A libertação encerra 738 dias de cativeiro e marca a primeira etapa do plano de paz proposto pelos Estados Unidos. A troca envolveu a soltura de 1.966 prisioneiros palestinos por parte de Israel, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.
Os reféns foram libertados em duas fases, entregues à Cruz Vermelha no norte e no sul da Faixa de Gaza. Caminhavam por conta própria, apesar do estado de saúde debilitado. Todos foram levados a hospitais por equipes das Forças de Defesa de Israel (IDF).

Em Tel Aviv, multidões se reuniram na Praça dos Reféns para celebrar. A retomada dos encontros familiares emocionou o país após quase dois anos de tensão e violência.
Transportes públicos
Os transportes locais operam com horários reduzidos durante os feriados. Em áreas urbanas, os serviços diurnos geralmente seguem horários próximos ao normal, mas com menos opções à noite.
Donald Trump chegou a Israel durante a operação. Em discurso no Parlamento, declarou: “Hoje o céu está tranquilo, as armas se calaram, e o sol nasce em uma Terra Santa finalmente em paz”.
Trump afirmou que Israel venceu militarmente, mas que é hora de colher frutos diplomáticos. “Agora é o momento de transformar essas vitórias contra os terroristas no prêmio final: paz e prosperidade para todo o Oriente Médio”, disse.
A premiê italiana Giorgia Meloni classificou o dia como “histórico” e reforçou o apoio da Itália à paz duradoura. “A diplomacia venceu. A Itália se orgulha de ter contribuído com diálogo e firmeza em defesa dos valores ocidentais”, declarou.
Israel e Hamas ainda divergem sobre o desarmamento do grupo e a administração futura da Faixa de Gaza. Esses pontos devem ser debatidos nas próximas fases do acordo, cuja assinatura oficial será realizada no Egito, com presença de mediadores do Catar e da ONU.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cancelou sua ida à cerimônia no Egito para participar das comemorações em seu país. O Hamas deve entregar ainda os corpos de 28 reféns mortos durante o cativeiro.
