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Italianos no exterior já somam mais de 7,3 milhões, aponta governo

Governo italiano revela que 7,3 milhões de cidadãos vivem no exterior, segundo dados atualizados em agosto de 2025.

Maria Chiara Prodi, secretária-geral do CGIE, destacou o crescimento acelerado da população italiana no exterior.
Maria Chiara Prodi, secretária-geral do CGIE, destacou o crescimento acelerado da população italiana no exterior.

Segundo relatório oficial do governo italiano, divulgado na última semana, o número de cidadãos italianos residentes no exterior superou os 7,3 milhões. O dado foi apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores durante reunião do Conselho Geral dos Italianos no Exterior (CGIE), em Roma.

A informação consta em um documento assinado pelo vice-premiê e chanceler Antonio Tajani. A reunião aconteceu entre 29 de setembro e 3 de outubro. O texto define diretrizes para as políticas voltadas às comunidades italianas no mundo.

A secretária-geral do CGIE, Maria Chiara Prodi, destacou o crescimento expressivo da população italiana fora do país. “O Subsecretário (Giorgio) Silli nos forneceu os números atualizados dos inscritos no AIRE, que são 7 milhões e 300 mil. É impressionante a velocidade com que esse número aumenta”, afirmou. Para ela, é necessária uma atuação conjunta das instituições para lidar com os desafios que esse volume representa.

Crescimento da emigração e reforço consular

O governo confirmou o compromisso com a diáspora italiana e reforçou o papel do CGIE como parceiro institucional. O documento também detalha medidas para melhorar os serviços consulares, como o acesso à documentação civil e a promoção da cultura e da língua italiana.

Entre janeiro e agosto de 2025, os consulados italianos emitiram cerca de 400 mil passaportes. Também aumentou o número de sedes com capacidade para emitir a nova Carteira de Identidade Eletrônica (CIE), atualmente disponível em 174 consulados. A meta é alcançar toda a rede até dezembro.

A partir de 3 de agosto de 2026, as antigas carteiras de identidade em papel perderão a validade. Para apoiar essa transição, o governo destinou R$ 4 milhões extras aos consulados, com distribuição proporcional ao volume de passaportes emitidos.

Outra novidade é a introdução do novo Documento de Viagem de Emergência (ETD), alinhado às normas da União Europeia.

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