Líderes de 345 dos “vilarejos mais bonitos da Itália” se reuniram em um evento na Sicília para reforçar a união dessas cidadelas na retomada do turismo do país, especialmente, daquele voltado para quem procura passeios fora das rotas turísticas mais movimentadas no país.
A rede Borghi più belli d’Italia nasceu em 2001 e, nos últimos anos, “deu passos gigantes para melhorar a qualidade de vida dos moradores, nos seus sistemas de hospitalidade e acolhimento, valorizando áreas internas e territórios que, sem ela, teriam dificuldades em promover-se e tornarem-se conhecidos”, destaca o presidente do grupo, Fiorello Primi.
Também presente no evento, o conselheiro da Agência Nacional de Turismo da Itália (Enit), Sandro Pappalardo, destacou o papel da associação e reforçou que ela dá um valor “adicional” ao turismo no país. O representante da Enit ainda lembrou que, no dia 19 de abril, será renovado o acordo entre a entidade que representa e a Borghi più belli para a promoção dos vilarejos em circuitos turísticos internacionais.
Já o assessor regional para Bens Culturais da Sicília, Paolo Scarpinato, destacou o papel da associação em sua região e lembrou que são sicilianos quatro dos nove últimos “Borgo dei Borghi“: Gangi, Petralia Soprana, Montalbano Elicona e Sambuca.
O concurso escolhe anualmente qual é o vilarejo mais bonito da Itália e, em 2023, o vencedor foi Ronciglione, no Lazio.
“Nesses últimos dias, nós ainda festejamos a escolha de Agrigento como a capital italiana da Cultura em 2025 e a vizinha Menfi como cidade italiana do Vinho em 2023. É a vitória de todo o território que soube recriar a si mesmo, como no caso de Sambuca”, disse Scarpinato citando a campanha desta última cidade na venda de casas a 1 euro – e que teve centenas de compradores estrangeiros. (Ansa)
Foto: Depositphotos