Presidente da França classificou o ataque como “terrorismo islâmico”
O terrorista tunisiano de 21 anos, que matou três pessoas na basílica de Notre-Dame de Nice, chegou à Europa pela ilha italiana de Lampedusa em setembro, em um barco de refugiados, segundo fontes próximas à investigação.
O jovem, que estava na França desde o início de outubro, foi identificado pela fonte como Brahim Aoussaoui. Ele teria chegado à Itália no final de setembro e foi colocado em quarentena, antes de ser obrigado a deixar o território italiano.
A informação é do jornal Corriere della Sera.
O ataque
O presidente francês, Emmanuel Macron, qualificou como “um ataque terrorista islâmico” o atentado ocorrido na manhã desta quinta-feira (29) numa igreja em Nice, no sudeste do país, que provocou três mortes e anunciou um aumento do dispositivo militar para proteger o país.
“Não cederemos mais”, afirmou Macron, numa declaração no local do atentado, em que anunciou também que o dispositivo militar de segurança passará de 3.000 para 7.000 soldados no país.
O aumento da presença militar no país “permitirá proteger os locais de culto” durante as festividades do Dia de Todos os Santos, celebrado com feriado (1 de novembro), e as escolas, na sequência do regresso às aulas após as férias de outono, que ocorrerá a partir da próxima semana, acrescentou o Presidente francês.