Para os meteorologistas, a Italia terá as piores temperaturas a partir da segunda semana de julho até a segunda semana de agosto
O departamento de meteorologia de Roma, na Itália, revelou nesta semana que o mês de fevereiro na capital foi o mais quente em 157 anos.
O serviço nacional de meteorologia informou ainda que no ultimo dia do fevereiro a cidade de Roma registrou 21,6 graus Celsius, maior marca registrada desde 1990.
“É o maior registro da última década de fevereiro, já que o recorde anterior foi de 22 de fevereiro de 1990, com 21 graus Celsius. Mas, no dia 28, também foi marcado o recorde de todo o mês de fevereiro, desde 1862”, explicou a meteorologista Franca Mangianti.
De acordo com o Instituto de Ciências da Atmosfera e do Clima do Conselho Nacional de Pesquisas (CNR-Isac) do país, o ano de 2018 foi o mais quente dos últimos dois séculos na Itália.
Os números de fevereiro são uma prévia do quem vem pela frente: a Itália deve ter um verão com calor africano.
“Estamos caminhando para um verão que será lembrado pelas altas temperaturas, mas também porque ele vai marcar a península italiana com episódios de intensas tempestades, com fenômenos violentos e destrutivos”, publicou o IlMeteo, instituto italiano de meteorologia, em seu portal.
A culpa é do El Nino, o “garotinho” mal que retorna trazendo grandes mudanças climáticas no mediterrâneo e especialmente no território italiano.
Para os meteorologistas, a Itália terá as piores temperaturas a partir da segunda semana de julho até a segunda semana de agosto. As temperaturas devem atingir os 43° na região Sul, enquanto a região Norte deve sofrer com ondas de calor entre 38° e 39°.