O Senado italiano cassou nesta quinta-feira (02) o mandato do ítalo-argentinoAdriano Cario, que estava no cargo desde 2019. Contra ele pesavam denúncias de fraudes nas eleições de 2018.
Cario – filho de imigrantes calabreses – foi afastado do cargo em uma votação muito acirrada no Senado – 132 votos a favor e 126 contrários. Agora, reina o caos sobre quem deve assumir a cadeira deixada por ele.
“A expulsão de Cario foi um ato de justiça, porque é evidente que houve fraude na Argentina e não é a primeira vez, mas também foi uma decisão política, porque ele nunca foi acusado, nem chamado a depor”, disse uma fonte do Senado ao jornal Clarin, da Argentina.
Em nota divulgada em 21 de novembro, Cario denunciava ter sido vítima de difamação e “operação política”.
Embora já fosse esperado que Fábio Porta, do Partido Democrático (PD), e que denunciou há mais de três anos “a maior fraude eleitoral da história da república italiana”, ainda não está claro. Porta é natural da Sicília, mas vive em São Paulo.
O ítalo-argentino Francisco Nardelli reivindica a vaga alegando que foi o mais votado.
A decisão sobre quem herdará a vaga será em 9 de dezembro.