O presidente da Itália, Sergio Mattarella, iniciou nesta segunda-feira (03) a sua visita oficial à América do Sul, mas surpreendentemente não incluiu o Brasil em sua agenda.
O país, que possui cerca de 35 milhões de descendentes de italianos e mais de 750 mil italianos residentes, parece ter sido ignorado pelo líder italiano.
Na primeira etapa da viagem, Mattarella desembarcou no Chile, onde terá uma série de compromissos, incluindo encontros com autoridades chilenas, visitas a locais históricos e assinatura de acordos.
O presidente italiano parece estar empenhado em estreitar laços com o Chile, país rico em recursos naturais essenciais para a indústria, como cobre, ferro e lítio.
Enquanto isso, o Brasil, que possui uma relevante presença italiana em sua população e mantém laços históricos e culturais com a Itália, fica de fora da visita. Essa omissão levanta questionamentos sobre a relação entre os dois países e a importância que o presidente italiano atribui ao Brasil.
É inegável que o Brasil possui uma significativa comunidade italiana, que contribuiu e contribui para o desenvolvimento do país. Além disso, as relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e Itália são relevantes e mereceriam uma atenção especial por parte do líder italiano.
A ausência do Brasil nessa visita oficial pode ser interpretada como um descaso com os laços históricos e culturais entre os dois países, além de ser uma oportunidade perdida para fortalecer as parcerias econômicas e políticas.
Enquanto o presidente italiano visita o Chile e o Paraguai, o Brasil fica de fora, com uma sensação de indiferença por parte de um país que deveria reconhecer a importância da sua presença por aqui.
Resta saber os motivos por trás dessa decisão e se haverá alguma justificativa plausível para a exclusão do Brasil nessa visita oficial.
Enquanto isso, os brasileiros descendentes de italianos e aqueles que mantêm laços com a Itália aguardam uma explicação e uma atitude condizente com a importância dessa relação bilateral.