O azeite é um dos protagonistas da dieta mediterrânea. Na mesa dos italianos nunca falta. Ele é produzido no país e depois exportado para todo o mundo, inclusive para o Brasil.
A qualidade do azeite virgem extra é um elemento ao qual o consumidor dedica muito peso na escolha da compra. Por esse motivo, a Altroconsumo – associação de defesa do consumidor Italiana – realizou um teste em 30 garrafas disponíveis no mercado, para avaliar as informações contidas nos rótulos e o valor dos produtos.
O teste foi realizado em duas etapas. Primeiramente, foram realizadas análises laboratoriais, das quais se constatou que todos os azeites atendem aos parâmetros químicos exigidos por lei.
Posteriormente, foi realizado um teste de degustação, que revelou que 11 dos 30 rótulos trazem a menção “extra virgem” quando, na realidade, não podem ser classificados como tal, por apresentarem menor nível de qualidade olfativa e gustativa.
A reportagem é do jornal Corriere della Sera, desta terça-feira (30).
De acordo com a legislação, um azeite virgem extra deve respeitar uma série de parâmetros químicos e não deve apresentar defeitos organolépticos (sabor e aroma). Os produtos são frequentemente submetidos a testes de laboratório, assim como fez a Altroconsumo.
Segundo o jornal, “nenhum problema de segurança foi encontrado. Porém, durante o teste de degustação, muitos produtos mostraram que não possuem as características que constam no rótulo do vidro”.
Os produtores se defendem alegando que este tipo de teste usa um parâmetro demasiado subjetivo condicionado pelo gosto pessoal e que influencia na classificação do azeite.
Virgem não é extra virgem
Dos 30 produtos examinados, 11 encontraram defeitos que não permitem sua classificação como “extra virgem”. Mas que tipo de azeite é “virgem”?
É a legislação europeia que faz essa distinção. O extra virgem é a categoria superior, caracterizada por um aroma e sabor intensos, enquanto o virgem tem características inferiores de cheiro e sabor: é uma mistura de azeite virgem com azeite refinado.
O ranking
1. Monini Bios
Qualidade: ótimo, 78. Preço:€ 8,34.
2. Clemente
Qualidade:ótimo, 75.Preço:€ 9,32.
3. Carapelli Bio
Qualidade:ótimo, 73.Preço:€ 8,14.
4. Podere del Conte (Eurospin)
Qualidade:ótimo, 73.Preço:€ 4,79.
5. Carapelli il frantoio
Qualidade:ótimo, 71.Preço:€ 5,41.
6. Desantis 100% italiano
Qualidade:ótimo, 71.Preço:€ 6,13.
7. Desantis classico
Qualidade:ótimo, 71.Preço:€ 4,43.
8. Conad verso Natura Bio
Qualidade:ótimo, 70.Preço:€ 5,73.
9. De Cecco classico
Qualidade:ótimo, 70.Preço:€ 5,70.
10. Carapelli Oro verde
Qualidade: bom, 68.Preço:€ 8,90.
11. Farchioni il casolare biologico
Qualidade:bom, 67.Preço:€ 6,90.
12. Monini classico
Qualidade:bom, 66.Preço:€ 5,86.
13. Farchioni estratto a freddo
Qualidade:bom, 65.Preço:€ 5,17.
14. De Cecco 100% italiano
Qualidade:bom, 64.Preço:€ 8,46.
15. Zucchi bio estratto a freddo
Qualidade:bom, 62.Preço:€ 7,37.
16. Coop origine 100% italiano
Qualidade:bom, 62.Preço:€ 7,25.
17. Olio Carli fruttato
Qualidade:bom, 61.Preço:€ 9,80.
18. Sagra classico
Qualidade:bom, 60.Preço: v5,79.
19. Filippo Berio 100% italiano
Qualidade: médio, 57.Preço:€ 8,40.
20. Cosa d’oro il biologico non filtrato
Qualidade: baixo, 34.Preço:€ 6,07.
21. Pietro Coricelli 100% italiano
Qualidade: bassa, 33.Preço:€ 9,13.
22. Bertolli Gentile olio
Qualidade:baixo, 33.Preço:€ 5,41.
23. Carrefour classico
Qualidade:baixo, 33.Preço:€ 4,77.
24. Cirio classico
Qualidade:baixo, 33.Preço:€ 5,44.
25. Pietro Coricelli racconti di famiglia
Qualidade:baixo, 31.Preço:€ 5,24.
26. Oleificio viola la Colombarda
Qualidade:baixo, 31.Preço:€ 6,77.
27. Primadonna (Lidl) classico
Qualidade:baixo, 30.Preço:€ 3,79.
28. Sasso classico
Qualidade:baixo, 30.Preço:€ 6,54.
29. Dante terre antiche
Qualidade:baixo, 29.Preço:€ 6,31.
30. Costa d’oro l’extra
Qualidade:baixo, 29.Preço: € 5,37.