Volta e meia, surgem notícias de pequenas cidades italianas que estão vendendo casas por 1€.
O objetivo é sempre o mesmo: reconstruir as habitações locais e renovar as suas populações.
Em 2020, a cidade de Taranto, na costa de Apúlia, no sul de Itália, tornou-se na primeira cidade a aderir a uma iniciativa desta magnitude.
Agora, é a vez de Ripacandida, na região de Basilicata, também localizada no sul do país, promover a revitalização do seu centro histórico, com mansões e palácios por 1 euro – pouco mais de R$ 5.
Na cidade, da província de Potenza, que se destaca pelo estilo medieval e tem apenas 1.700 habitantes — no século XX chegou a superar os cinco mil —, é possível comprar mansões históricas dos anos 1700 e 1800, a preços convidativos. Entre estas, destaca-se a Casa Lioy, uma mansão construída por volta de 1089.
A antiga residência nobre do Palazzo Baffari-Rossi, no qual se insere a Galeria de Arte Cívica Ripacandida, também merece ser considerada.
Segundo o regulamento, depois de restaurada pelo comprador, o palácio pode ser usado como alojamento turístico ou comércio. A iniciativa tem como objetivo “contribuir para o crescimento sócio-econômico da cidade”, diz o comunicado.
As condições e regras para compra podem ser lidas aqui: Comune de Ripacandida.
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Sorte ou cilada por trás das casas à venda por 1 euro na Itália
A proposta de comprar uma casa na Itália por apenas 1 euro é irresistível. Mas os compradores precisam cumprir uma série de compromissos.
Como são construções históricas, as reformas precisam seguir normas rígidas.
Sem contar as exigências dos idealizadores do projeto. A maioria estipula que o interessado faça a reestruturação do imóvel dentro de um prazo pré-acordado e arque com as despesas relacionadas à documentação.
Se o comprador não cumprir as regras, a casa será devolvida à prefeitura, e uma multa ainda será aplicada.
É aqui que mora o perigo. As reformas não são exatamente fáceis e baratas, e o comprador precisa lidar e entender da burocracia italiana.