“Made in Italy” está crescendo no mundo e vale cerca de R$ 270 bilhões
Em 2050, quando a população mundial passará dos atuais 7 bilhões para cerca de 9 bilhões, 1 em cada 10 consumidores no mundo terá em sua mesa produtos “made in Italy”.
É o que revela um estudo realizado no campus de Economia, da Universidade de Tor Vergata, sob a coordenação da professora Simonetta Pattuglia.
Dados, de acordo com o estudo apresentado, mostram que o setor agroalimentar “made in Italy”, está crescendo no mundo e atualmente vale 41 bilhões de euros – cerca de R$ 270 bilhões.
Este é o retrato do setor, e debatido na 9ª edição do Seminário “Food, Wine & Co. – Rumo à Sustentabilidade”, que acaba de acontecer em Roma, na Itália.
O evento aconteceu na Fiera Roma, o centro de convenções da capital italiana, e teve o apoio da Coldiretti, a associação dos produtores italianos.
O evento serviu também para apresentar um estudo sobre o “Marketing Verde” das pequenas e médias empresa italianas – 28% adotam a sustentabilidade na produção.
O setor agroalimentar italiano está conseguindo resistir ao impacto da Covid-19, sobretudo graças às exportações.
Produto 100% italiano
O protagonista do seminário foi, inevitavelmente, a forte repercussão que o Covid teve em todo o setor, tornando os italianos mais rígidos na escolha dos produtos alimentares.
Ler o rótulo, antes de comprar, tornou-se prática obrigatória. Mas quais são os elementos que pesam na escolha de um produto?
O “made in Italy“ é um fator que pode alterar as vendas: a expressão “100% italiano” garante o aumento nas vendas em 8,8%, por exemplo, seguida da certificação “DOC” com 7,2%, depois por “DOCG” com 6,8%.
Do mesmo modo, a mera presença da bandeira tricolor estampada no produto alavanca as vendas em 3%.
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