Dupla cidadania é o caminho mais curto para fugir das constantes crises brasileira
A abertura de novas portas para o mundo tem levado muitas pessoas a buscarem reconhecimento de dupla cidadania.
Mais que a aquisição de um novo passaporte, o processo pode ampliar as chances para o mercado de trabalho, a qualificação acadêmica e ainda promover uma reaproximação familiar.
De acordo com especialistas, é mais um caminho para fugir da crise atual brasileira. Os consulados da Itália e de Portugal estão entre os que recebem a maior demanda por dupla cidadania.
O quadro se reflete também no Nordeste, onde são registrados cerca de 600 pedidos por ano. Para obter o título, é necessária a existência de vínculos com estrangeiros.
Apesar do longo trabalho para reunir documentos, o que implica em peso no bolso, a prática tem se mostrado promissora.
Através dos mecanismos convencionais, os interessados acionam as embaixadas mais próximas e podem enfrentar filas de até dez anos.
Itália e Portugal
Quem tem pressa, pode dar entrada diretamente nos países de seu interesse, reduzindo esse intervalo para a média de seis meses em Portugal e em até três meses na Itália.
De acordo com organizações internacionais, cerca de 200 mil brasileiros já conseguiram a cidadania italiana.
E mais de 500 mil ainda aguardam o sinal verde daquele país. O fluxo médio é de até 50 pedidos por mês.
No apanhado geral, a mais requisitada ainda é a norte-americana, chegando a marca de 10 milhões de pessoas, nos últimos dez anos. Para quem não tem laços de sangue, o casamento é a forma de encurtar o caminho.
Quem consegue o documento pode fixar moradia ou exercer atividade remunerada nos 27 países da comunidade europeia. Cobertura em uma rede médica e a segurança previdenciária encabeçam a lista.
Dupla cidadania
A assistente social Tereza Santoianni, 57 anos, por exemplo, sentiu os benefícios. “Os meus irmãos viajaram para trabalhar e acabaram ficando. Já os meus filhos fizeram cursos importantes que não encontrariam por aqui. Eles impõem muitos obstáculos, mas é preciso ser persistente. As vantagens são inúmeras”, avaliou.
O professor de Relações Internacionais da Faculdade Damas, Maurício Wanderley, explicou que é preciso ficar alerta.
“Ainda são poucas as empresas focadas nessa área, exigindo cautela para não cair em golpes de atravessadores. É imprescindível uma análise apurada. Cada país tem regras diferentes para a aprovação”, orientou.
Ainda conforme o consultor, após a chancela de cidadão, homens e mulheres passam a desfrutar dos mesmos direitos e obrigações de quem é natural, incluindo também a aposentadoria, atendendo os requisitos legais.
(Com informações de Marcílio Albuquerque/Folha de Pernambuco)
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12 de março de 2022 at 12:42
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