Apesar da proibição, quem tem origem no país europeu é aceito
Os brasileiros com cidadania italiana estão conseguindo driblar a proibição imposta pela Itália de entrada no país.
A Itália fechou seus aeroportos e fronteiras para cidadãos de diversas parte do mundo para tentar conter o avanço da covid-19.
Por terem passaporte italiano, os brasileiros têm o direito de ir ao país, mas são obrigados a ficar 14 dias de quarentena por terem saído de um local considerado com alto número de infecções do novo coronavírus.
Apesar da possiblidade, a tarefa não é fácil. O viajante precisa encarar longas escalas em aeroportos de Londres, Amsterdam ou Lisboa, por exemplo. Todos dentro da União Europeia.
Companhias aéreas que faziam voos diretos, como Alitalia e Latam, deixaram de operar o trecho, por tempo indeterminado.
Geralmente, na imigração, os documentos requisitados são exame negativo ao Covid-19, como o RT-PCR, e passaporte italiano. Mas o oficial de fronteira pode pedir ainda a comprovação de residência em solo italiano.
No texto em que anuncia as proibições, o governo italiano deixou claro que são exceções “cidadãos italianos”, além de moradores da União Europeia, e de seus parentes próximos (descendentes e coabitantes ascendentes, cônjuge, parte de uma união civil, parceiro estável).
Além do Brasil, estão proibidos de entrar no país pessoas de outros 12 países, incluindo Chile e Peru, ambos também da América do Sul.
“No mundo, a pandemia está em sua fase mais aguda e não podemos prejudicar os sacrifícios dos italianos nesses meses. Por esse motivo, escolhemos a linha da máxima prudência”, declarou o Ministro Saúde da Itália, Roberto Speranza, no início de julho.
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