Número de mortos na Itália por coronavírus passa de 2 mil
O número de mortos na pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália chegou a 2.158, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (16) pela Defesa Civil. Isso representa um aumento de 349 vítimas em 24 horas.
No atual cenário, o coronavírus mata uma pessoa a cada quatro minutos na Itália.
A taxa de mortalidade é de 7,7% no país, superando a média mundial (3,6%).
Um dos fatores apontados por especialistas como crítico na Itália é o grande número de idosos. As principais vítimas do novo vírus são justamente pessoas mais velhas e com doenças crônicas.
No total, país registrou quase 28 mil casos da infecção
Segundo boletim divulgado no fim da tarde desta segunda-feira, o número de contágios na Itália atingiu 27.980, incluindo 23.073 casos ainda ativos (+2.470) e 2.749 pacientes curados (+414).
O crescimento é de 13,1% a mais em relação ao balanço divulgado no último domingo (15).
De acordo com o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, 1.851 pessoas estão na unidade de terapia intensiva, sendo que 823 são pacientes internados na Lombardia.
A região no norte da Itália continua sendo a mais atingida do país. Ao todo, foram registradas 1.420 vítimas e 14.649 indivíduos contaminados.
A vizinha Emilia-Romagna, por sua vez, contabilizou 3.522 casos da infecção, seguida das regiões do Vêneto (2473), do Piemonte (1516), de Marcas (1.242), Toscana (866), da Ligúria (667), do Lazio (523), da Campânia (400), de Friuli Veneza Giulia (386), das províncias de Trento (378) e Bolzano (241), da Puglia (230), da Sicília (213), de Abruzzo (176), da Úmbria (164), da Sardenha (107), do Vale de Aosta (105), da Calábria (89), Molise (21) e Basilicata (12).
“Os dados estão um pouco detalhados, alguns estão crescendo muito, outros menos”, explicou o conselheiro regional do Bem Estar da Lombardia, Giulio Galler.
A situação na Lombardia é preocupante, principalmente porque os profissionais da saúde estão começando a “ficar sem estoques de máscaras de proteção usadas especialmente na terapia intensiva”, afirmou o presidente da Associação de Anestesiologia Hospitalar, Alessandro Vergallo.
Com informações da Agência Ansa