Em 2017, a Itália teve um terremoto a cada 12 minutos
Mais de 30 terremotos em 24 horas. Até parece assustador, diante da recente notícia da tragédia na Indonésia neste domingo (5), mas o fenômeno é algo bastante normal na Itália.
Por estar está localizada sobre as placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente, a Itália sofre vários abalos sísmicos de magnitude fraca todos os dias.
A primeira placa se move cerca de dois centímetros por ano rumo ao norte, movimentando a cordilheira dos Apeninos, espécie de espinha dorsal que atravessa a península.
O abalo mais forte desta segunda-feira (6), de magnitude 2.4, aconteceu em Morro Reatino, na província de Lácio, na região central da Itália. Todos os demais foram abaixo de 2.2, quase imperceptíveis, segundo mostra o site 3bmeteo, que faz o monitoramento diário.
Em 2017, a Itália teve um terremoto a cada 12 minutos. O país registrou 44.459 tremores de terra.
O pior terremoto a atingir a Itália recentemente aconteceu em Amatrice, em 2016, o abalo de magnitude 6,2 atingiu a região e matou 299 pessoas, deixando centenas de feridos e 7 bilhões de euros em prejuízo.
O de maior intensidade de que se tem registro no país ocorreu no início do século passado, em 1905, segundo o monitoramento americano. Foi quando 557 pessoas morreram após um tremor de 7.9 de magnitude atingir as comunas de Monteleone, Tropea e Nonte Poro.
Mas houve tremores ainda muito mais fatais. Um deles foi registrado em Nápoles, em 1980, com um saldo de 4.689 mortes.