A justiça italiana quer ver o nome de Robinho incluído na “lista vermelha da Interpol”. Ele foi condenado em última instância, na quinta-feira, por violação sexual.
A intenção foi confirmada pelo diretor-geral de relações internacionais e cooperação judiciária do Ministério da Justiça italiano, Stefano Opilio, nesta quinta-feira, em declarações prestadas ao Globoesporte.
“Não se trata de Robinho, um jogador conhecido. Esta é uma atividade quotidiana, que fazemos centenas de vezes por dia. São por muitos os casos como o dele”, explicou o responsável, que irá prolongar o pedido a Ricardo Falco, amigo do jogador, que também foi condenado.
A emissão do pedido de prisão provisória que será feito pela Procuradoria Geral de Milão deve estar disponível em 29 dias.
Na base deste processo está o fato de o Brasil não contemplar qualquer acordo com a justiça italiana para a deportação de cidadãos nacionais, o que significa que, neste momento, o atacante de 37 anos, que vive em Santos, não cumprirá a pena.
No entanto, caso este pedido seja aceite, será emitido um mandado de detenção internacional contra Robinho num total de 195 países, entre eles, o Brasil, pelo que este poderá ser detido pelas autoridades nacionais do país.
O caso remonta ao ano de 2013 quando o jogador representava o AC Milan. A justiça considerou que ele estuprou uma mulher de nacionalidade albanesa, então com 23 anos, juntamente com cinco outras pessoas, entre elas o amigo, Ricardo Falco.