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“Ser cidadão italiano sem falar italiano é uma oportunidade perdida”, diz cônsul

Valerio Caruso afirma que obter a cidadania italiana sem falar italiano ou talian é “uma oportunidade perdida”.

O cônsul-geral da Itália no RS, Valerio Caruso, destaca a importância da língua italiana e do talian na preservação da identidade cultural ítalo-brasileira | Foto: GauchaZH
O cônsul-geral da Itália no RS, Valerio Caruso, destaca a importância da língua italiana e do talian na preservação da identidade cultural ítalo-brasileira | Foto: GauchaZH

O cônsul-geral da Itália no Rio Grande do Sul, Valerio Caruso, afirmou que obter a cidadania italiana sem dominar o idioma ou o talian é “uma oportunidade perdida”.

A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (17), em entrevista à Rádio Caxias.

Durante a conversa, ele abordou os eventos comemorativos dos 150 anos da imigração italiana no estado e a participação dos jovens na preservação da cultura italiana.

Comemoração dos 150 anos da imigração italiana

Sobre o sesquicentenário da imigração, Caruso destacou a importância da memória coletiva e afirmou que a expectativa é que as comemorações se tornem um marco para a comunidade.

Ele ressaltou a relevância da Festa das Colheitas, realizada em Caxias do Sul, como parte das celebrações.

Valerio Caruso reforça que obter a cidadania italiana sem falar italiano ou talian é "uma oportunidade perdida" | Foto: Radio Caxias
Valerio Caruso reforça que obter a cidadania italiana sem falar italiano ou talian é “uma oportunidade perdida” | Foto: Radio Caxias

Jovens e a cultura italiana

Ao ser questionado sobre como o consulado pode contribuir para a preservação das tradições italianas entre os jovens ítalo-gaúchos, o cônsul afirmou perceber um crescente interesse dessa parcela da população nos eventos culturais. Ele destacou que são, justamente, os jovens que mais buscam o reconhecimento da cidadania italiana.

Caruso também pontuou que há um esforço por parte dos jovens em aprender o italiano ou o talian e enfatizou o papel do consulado em fomentar esse interesse. Para ele, obter a cidadania italiana sem conhecer um dos idiomas é um desperdício de oportunidades.

“Vejo muitos jovens interessados em aprender italiano, a língua dos nonos e das nonas. Essa cultura ainda está viva. O papel do consulado é incentivar cada vez mais o interesse pela Itália, pela imigração e pela cultura italiana. E, deixa-me dizer, é uma cultura linda. Ter o passaporte italiano, ter a cidadania italiana, sem falar italiano ou talian, é uma oportunidade perdida”, afirmou Caruso durante a entrevista.

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