Com a retomada das viagens internacionais no horizonte, alguns países já começam a organizar internamente sistemas de passaportes da vacina que permitirão o livre trânsito entre algumas regiões.
Com o avanço da ideia, porém, fica cada vez mais claro que a origem e o fabricante dos imunizantes pode ser determinante para permitir a entrada em alguns destinos.
A União Europeia já está planejando permitir que americanos vacinados com imunizantes aprovados por sua agência antidrogas entrem no continente durante o verão, sugeriu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em uma entrevista ao jornal The New York Times no domingo.
Com isso, pessoas vacinadas com imunizantes das fabricantes chinesas Sinovac Biotech, que produz a CoronaVac, e Sinopharm provavelmente serão impedidas de entrar na UE, que não aprovou suas vacinas, o que terá sérias consequências para a atividade empresarial global e o renascimento do turismo internacional.
A UE planeja introduzir o passaporte de vacina a partir de junho, o que permitirá a viagem de pessoas inoculadas ou recentemente recuperadas da Covid-19.
De acordo com o rascunho do regulamento – sujeito às negociações em andamento entre os governos da UE e o Parlamento Europeu – decisão final sobre quais vacinas serão aceitas depende de cada um dos Estados-membros.