Falar uma segunda língua é uma competência valorizada no mercado de trabalho, especialmente na Itália. Mas até que ponto ser bilíngue pode influenciar seus ganhos? Um estudo recente revela que certas línguas não apenas estão em alta demanda, mas também podem aumentar significativamente o salário.
Um terço (33%) dos usuários da plataforma Preply afirma utilizá-la para crescimento profissional, e, na Itália, a procura por trabalhadores que dominam um segundo idioma está crescendo. Mas quais são as línguas mais requisitadas e as que oferecem os maiores salários?
As línguas mais lucrativas na Itália
O estudo analisou quase 500.000 anúncios de emprego na Itália para determinar quais idiomas trazem os maiores retornos financeiros. Os resultados mostram que o estoniano, junto com o vietnamita, o indonésio e o malaio, são as línguas mais lucrativas, com um salário médio anual de 60.000 euros, quase o dobro do salário médio no país (31.530 euros).
Na segunda posição, está o coreano, com um salário médio de cerca de 56.180 euros. Seguem o chinês mandarim (54.000 euros), o lussemburguês (53.645 euros) e o tcheco (48.857 euros). Assim, se você está pensando em aprender um novo idioma, essas opções podem ser um bom investimento para o seu futuro profissional.
A demanda por idiomas na Itália
Embora um trabalho bem remunerado seja atrativo, a demanda por habilidades específicas é igualmente fundamental. O estudo revelou que o inglês continua a ser a língua mais procurada na Itália, com 86.785 vagas de emprego disponíveis para candidatos fluentes. Apesar de sua popularidade, o inglês ocupa apenas o oitavo lugar em termos de remuneração, com um salário médio de 44.081 euros, ainda assim superior ao salário médio italiano.
O alemão vem em segundo lugar, com 21.350 vagas disponíveis, seguido pelo francês (13.493) e pelo espanhol (10.142). Fechando o top five, está o coreano, com 6.700 ofertas de trabalho que exigem essa língua, consolidando-se como a segunda língua mais rentável.
O português aparece em décimo lugar, com 948 ofertas de trabalho, mostrando que a língua também tem sua relevância no mercado italiano.
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