O Ministério da Cultura da Itália anunciou nesta quarta-feira (3) que o número de visitantes nos museus e parques arqueológicos do país em 2023 atingiu um novo recorde, com quase 58 milhões de ingressos.
Ao todo, 57.730.502 cidadãos foram contabilizados, um aumento de 10,7 milhões em relação a 2022 (quase 23%).
Em comparação com 2018, período pré-pandemia, a alta foi de 2,4 milhões.
O ranking dos museus e parques mais visitados tem o Coliseu de Roma na liderança, com mais de 12 milhões, seguido do Pantheon (5,1 milhões), das Gallerie degli Uffizi (5,1 milhões), do Parque Arqueológico de Pompeia (4 milhões), da Galleria dell’Accademia de Florença (2 milhões) e do Castel Sant’Angelo (1,3 milhão).
O Museu Egípcio de Turim (1 milhão), o Palácio Real de Caserta (934 mil), a Villa Adriana e a Villa d’Este (748 mil) e o Vittoriano e Palazzo Venezia (639 mil) completam o top 10.
A Galleria dell’Accademia e o Museu del Bargello, em Florença, tiveram a alta mais expressiva, superior a 40%.
“Todos os cidadãos italianos devem orgulhar-se de seu patrimônio. Os visitantes aumentaram, e espero que aumentem ainda mais. Os rendimentos cresceram e, quanto mais recursos tivermos, mais poderemos alocá-los para expandir a oferta dos nossos museus”, afirmou o ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano.
Segundo o diretor-geral da pasta para museus, Massimo Osanna, os “dados demonstram o quão saudável e crescente é o nosso panorama museológico nacional”. “Também foi positiva a experiência do aplicativo ‘Museus Italianos’, que hoje completa um ano do seu nascimento e cujo sistema inclui mais de 400 instituições estatais”, acrescentou. (ANSA)