Cidadãos italianos estão isentos da restrição, mas terão de cumprir 14 dias de quarentena
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, assinou nesta quinta-feira (9) uma lei proibindo a entrada em seu território de pessoas vindas de 13 países, incluindo o Brasil, que estão “em risco devido à pandemia do novo coronavírus”.
Além do Brasil, a lista inclui outros quatro países da América Latina: Chile, Panamá, Peru e República Dominicana. A lista é completada pela Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia e Omã.
Especificamente, a portaria estabelece “a proibição de entrada ou trânsito na Itália de pessoas que nos últimos 14 dias foram ou passaram” pelos países mencionados. Para garantir essa disposição, voos diretos e indiretos de e para esses países são suspensos.
“No mundo, a pandemia está em sua fase mais aguda e não podemos prejudicar os sacrifícios dos italianos nesses meses. Por esse motivo, escolhemos a linha da máxima prudência”, afirmou o ministro.
Na última terça, o governo italiano tinha suspendido os voos de Bangladesh, por ter registrado um aumento nos casos de coronavírus importados daquele país, especialmente em Roma.
A Itália tem até o momento 242.363 casos do coronavírus, dos quais 34.926 pessoas morreram desde o início da crise no país, em fevereiro, quando o primeiro caso local foi confirmado.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 229 novas infecções e 12 mortes por Covid-19, números muito distantes dos piores momentos da crise sanitária, como os meses de março ou abril.
Com informações da EFE