Siga o Italianismo

Olá, o que deseja procurar?

ItalianismoItalianismo

Estilo de vida

Itália defende novas eleições na Venezuela mas não reconhece Guaidó

Enzo Moavero Milanesi. Foto: EFE/ Giuseppe Lami

Itália pede que sejam evitados confrontos que atrasem eleições na Venezuela

O governo italiano decidiu nesta terça-feira oficialmente a favor de eleições o mais rapidamente possível na Venezuela, mas não reconheceu o opositor Juan Guaidó como presidente interino do país sul-americano.

Em um discurso na Câmara dos Deputados, o ministro italiano das Relações Exteriores, Enzo Moavero, resumiu a posição da Itália sobre a crise no país sul-americano, um assunto que tem causado fortes tensões dentro do governo de coalizão entre a extrema direita e a formação antissistema Movimento 5 Estrelas.

O ministro das Relações Exteriores reconheceu em seu discurso que a Itália “considera que as eleições presidenciais de maio passado na Venezuela não atribuem legitimidade democrática ao vencedor, isto é, a Nicolás Maduro”, e ressaltou que até o embaixador italiano não participou da cerimônia de posse.

“O governo pede eleições presidenciais democráticas o mais rápido possível”, enfatizou.

O chanceler, que se encontrou no dia anterior com uma delegação enviada por Guaidó, disse que a Itália está empenhada em “salvaguardar a segurança e os interesses” da comunidade italiana que reside na Venezuela, onde há mais de um milhão e meio de descendentes italianos.

“A situação é complexa e incerta e há sérios riscos. Devemos evitar uma guerra civil”, alertou o chanceler.

O discurso de Moavero contou com a participação da delegação enviada por Guadió a Roma para explicar seus planos políticos e tentar obter o apoio da Itália, entre os países mais importantes que se recusaram a reconhecê-lo como presidente interino.

“Nós não entendemos por que o país europeu mais próximo de nós não toma uma posição clara contra o ditador (Nicolás) Maduro e não exige vigorosamente eleições livres sob os auspícios da comunidade internacional e o desbloqueio da ajuda humanitária”, lamentou Guaidó na terça-feira em uma carta dirigida aos italianos e que teve trechos publicados pela imprensa.

“Precisamos que a Itália esteja do nosso lado, do lado da democracia, liberdade e justiça”, enfatizou Guaidó.

A Itália anunciou que vai doar dois milhões de euros de ajuda humanitária e convidou as partes a “favorecer o diálogo e a reconciliação” e a evitar “atrasar as eleições”.

No dia anterior, o delegado do líder da oposição, Francisco Sucre, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional, advertiu em Roma que “as condições de mediação e diálogo não estão em vigor em seu país”.

Sucre, junto com Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas e Rodrigo Diamanti, encarregado da ajuda humanitária na Europa, fazem parte da delegação enviada por Guaidó à Itália.

Siga o Italianismo no Instagram

Deixa o seu comentário:

Destaques do editor

Destaque do Editor

A cidadania italiana pode abrir portas em diversas situações, como a facilidade em trabalhar e estudar no Exterior

Cotidiano

CNH brasileira volta a valer na Itália: novo acordo facilita vida de milhares pessoas

Cotidiano

Brasileiros residentes no país europeu há menos de seis anos podem solicitar habilitação italiana sem necessidade de novos exames

Variedades

Agente de Registro Civil e intermediador são suspeitos

Turismo

Iniciativa é feita no aniversário dos 150 anos da imigração.

Cotidiano

Com Itália envelhecida, projeto quer facilitar ida de imigrantes para trabalhar no país; entenda

Economia

Dados registrados pela agência são do 1º trimestre de 2024

Variedades

Mostra e degustação contam história da iguaria desde as origens.

Economia

Meloni enviou mensagem para assembleia de associação de seguros.

Notícias

Sace apontou potencial no país latino para empresas italianas

Política

Desastre de Ustica deixou 81 mortos em 27 de junho de 1980.

Variedades

Etapas do concurso começarão em 12 de novembro.