O Presidente da República da Itália, Sergio Mattarella, convocou o Conselho Supremo de Defesa para uma reunião emergencial hoje, às 16h30, segundo o jornal Corriere.
O órgão é responsável pela avaliação dos problemas políticos e técnicos gerais relativos à segurança e defesa nacional: é presidido pelo Chefe de Estado e composto pelo Presidente do Conselho de Ministros, pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros, do Interior, da economia, defesa e o Chefe da Defesa.
A convocação vem logo após a Rússia iniciar na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia.
Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.
Putin afirmou que seu país não pode tolerar o que chama de “ameaças da Ucrânia” e alertou contra a interferência estrangeira. Afirmou ainda que toda a responsabilidade por qualquer derramamento de sangue em potencial estará na consciência do governo ucraniano e disse estar confiante de que os militares russos cumprirão seu dever.
“O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Isso é injustificado e injustificável. A Itália está próxima ao povo e às instituições ucranianas nesse momento dramático. Estamos trabalhando com os aliados europeus e da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] para responder imediatamente, com unidade e determinação”, afirmou Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália.
O ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, ressaltou que a operação militar “é uma gravíssima e injustificada agressão não provocada”. “É uma violação do direito internacional. A Itália está ao lado do povo ucraniano, dos parceiros da UE e atlânticos”, pontuou.