A Itália celebra o centenário de nascimento de um dos maiores nomes do cinema mundial, Marcello Mastroianni (1924-1996), com diversas homenagens pelo país.
Marcello Domenico Vincenzo Mastroianni, o grande parceiro de Sophia Loren em clássicos como “Ontem, hoje e amanhã” (1963), “Matrimônio à italiana” (1964) e “Os girassóis da Rússia” (1970), todos de Vittorio De Sica, nasceu, na verdade, em 26 de setembro de 1924, em Fontana Liri, na região do Lazio, mas foi registrado no dia 28.
O astro também brilhou em um dos maiores sucessos do cinema italiano de todos os tempos, “A doce vida” (1960), obra-prima de Federico Fellini. Ao lado da atriz sueca Anita Ekberg, o ator imortalizou uma das cenas mais famosas das telonas, gravada na Fontana de Trevi, em Roma, quando Ekberg o convida a segui-la em um banho na fonte.
Mastroianni, que desde pequeno sonhou em atuar, estreou no teatro e no cinema em 1948, acumulando quase 150 personagens em sua carreira. Em 1962, a revista americana Time listou-o como “a estrela estrangeira mais amada dos Estados Unidos”.
No entanto, Mastroianni nunca admitiu os rótulos de “amante latino” e de “estrela”. Amava a família, principalmente as duas filhas, Bárbara e Chiara; dizia-se preguiçoso, mas adorava a vida no set, que o fazia passar de um filme para outro.
Nunca se divorciou da esposa, Flora Carabella, que conheceu no teatro e com quem se casou em 1950, mas viveu vários amores ao longo da vida, como com a atriz americana Faye Dunaway e com a francesa Catherine Deneuve, que lhe deu a filha Chiara e que o convenceu a se mudar para Paris, na França, lugar que se tornou sua segunda casa.
O astro faleceu em 1996, aos 72 anos, em Paris, vítima de câncer de pâncreas. Ao seu lado estavam a amante, a cineasta italiana Anna Maria Tatò, e a filha Chiara. (ANSA)