AICE/ITA, agência do governo italiano para promoção de empresas no exterior, participa da 20ª edição da Fenaf, feira latino-americana de fundição e que acontece até 21 de junho, em São Paulo.
O órgão reuniu oito empresas da Itália que produzem maquinário para o setor e estão em busca de negócios no Brasil, iniciativa feita em colaboração com a Associação Italiana de Fornecedores de Fundição (Amafond).
Em 2023, a indústria brasileira de fundição produziu 2,7 milhões de toneladas entre fundidos de ferro, aço e metais não ferrosos (cobre, zinco, alumínio, magnésio e chumbo).
Juntas, as 863 empresas do segmento faturaram US$ 12 bilhões, sendo a maioria delas de pequeno e médio porte, com capital predominantemente nacional.
Do total de fundidos produzidos no Brasil, aproximadamente 40% são destinados à indústria automotiva, abastecendo fabricantes de componentes, bem como as próprias montadoras de automóveis, caminhões, ônibus e tratores.
Segundo pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a idade média do maquinário da indústria de transformação e extrativa no Brasil é de 14 anos, e pelo menos 38% das empresas possuem equipamentos que podem precisar de renovação.
No ano passado, o Brasil importou mais de US$ 2 bilhões em máquinas de fundição, e a Itália, com participação de 7,8%, foi o quarto principal fornecedor, depois da China (23%), dos Estados Unidos (17,3%) e da Alemanha (12,8%).
As exportações italianas nesse nicho para o Brasil cresceram 11,7% no ano passado. Nos primeiros cinco meses de 2024, a quota italiana se aproximou de 9%, com alta de 22% face ao mesmo período de 2023. (ANSA)