O tenista número um do mundo, Novak Djokovic poderá disputar o Aberto da Itália, entre 2 e 15 de maio, apesar de não estar vacinado contra a Covid-19.
É o que diz a ministra italiana do Esporte, Valentina Vezzali. O argumento é que em eventos ao ar livre, a Itália não exige que pessoas sejam vacinadas contra a doença.
“É um esporte disputado ao ar livre, e o passe verde, mais restrito, não é obrigatório”, disse Vezzali ao jornal italiano Libero nesta quinta-feira (17).
Djokovic disse na terça-feira que está preparado para não participar de torneios do Grand Slam, como Roland Garros e Wimbledon, se tiver que receber a vacina contra a Covid-19 para participar dessas competições, depois de ter sido deportado pouco antes do Aberto da Austrália, em janeiro, por conta de seu status de não vacinado.
“Então, se Djokovic quiser vir à Itália e jogar, ele poderá fazê-lo. Talvez sem visitar hotéis e restaurantes”.
No início do mês, o governo italiano suspendeu uma obrigação de uso de máscaras em ambientes externos, em resposta à melhora da situação do coronavírus no país.
Tratamento diferenciado
Desde o início da pandemia, em 2020, o governo mantém a restrição de entrada de brasileiros na Itália, mesmo que 100% vacinados.
A União Europeia não reconhece a eficácia da Coronavac e outras vacinas adotadas pelo Brasil.
Apesar das fronteiras para o turismo de brasileiro estarem fechadas até 15 de março, existem algumas exceções que permitem a entrada de brasileiros na Itália em casos específicos:
- Por motivo de trabalho;
- Por motivo de saúde;
- Para retorno à residência;
- Por urgência comprovada;
- Para Atletas, técnicos e juízos de competições esportivas de nível profissional;
- Para quem tem relação afetiva comprovada e estável.