Parlamentares se reuniram para cobrar a reabertura das atividades produtivas na Itália
“Estamos aqui para dar voz ao silêncio de tantos, ao silêncio dos inocentes”. Esse foi o tom do discurso de Giorgia Meloni, presidente do partido Irmãos da Itália (FdI), que mantém laços históricos com o extinto partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI).
O protesto realizado na tarde desta terça-feira, em Roma, reuniu parlamentares de extrema direita italiana para cobrar a reabertura das atividades produtivas na Itália.
Protegidos com máscaras nas cores da bandeira italiana, os políticos pediam quer que o cronograma de reabertura anunciado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte seja votado pelo Parlamento – as medidas estarão em um decreto do próprio premiê (DPCM), que não está sujeito a análise do Legislativo.
“É preciso falar de modo claro: estamos aqui para dizer que não há nenhuma retomada”, falou Meloni.
Reabertura gradual das atividades
Em quarentena desde 10 de março, a Itália começou reabertura das atividades econômicas e sociais, mas o cronograma frustrou parte dos italianos, que esperavam medidas mais agressivas, aumentando a pressão para o primeiro-ministro Conte acelerar o cronograma de reabertura.
No entanto, Conte segue irredutível e se apoia nos pareceres de um comitê científico que o assessora no combate à pandemia. “Anunciamos alguns passos adiante. Não é suficiente para alguns, mas não podíamos fazer mais”, disse o premiê nesta terça, acrescentando que o risco de retorno do contágio “é muito concreto”.
A partir de 4 de maio, os italianos poderão voltar a frequentar parques, a comprar comida para viagem e a realizar funerais, desde que respeitadas normas de distanciamento e higiene. Já as escolas devem reabrir apenas em setembro, no início do ano letivo.
Mais de 200 mil pessoas já foram contaminadas na Itália, e a pandemia já matou mais de 27 mil.
Com informações de ANSA
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12 de março de 2022 at 07:03
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