O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, formalizou nesta quarta-feira (1º), com um novo decreto, a prorrogação de todas as medidas de isolamento, previstas inicialmente para terminar em 3 de abril, até o próximo dia 13, um dia depois da Páscoa.
“Os mortos são uma ferida que nunca poderemos curar”, afirmou Conte, lembrando das 13.155 vítimas provocadas pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo o último balanço da Defesa Civil.
Pela manhã o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, nesta quarta-feira, já havia informado sobre a prorrogação. “Não devemos confundir os primeiros sinais positivos com um sinal ‘totalmente liberado’. Os dados mostram que estamos no caminho certo e que as decisões drásticas estão dando frutos”, disse Speranza ao Senado.
Após dias de forte aumento nos casos, os dados desta semana sugeriram que o ritmo de crescimento do número total de casos na Itália está diminuindo, com 2.937 casos confirmados positivos nas últimas 24 horas, totalizando 110.574 casos, desde o início da pandemia.
As mortes permaneceram praticamente estáveis, acima de 700 por dia.
O número de curados chegou a 16.857.
Speranza acrescentou que a “batalha (contra o vírus) ainda é muito longa”.
A Itália foi o primeiro país ocidental a introduzir as restrições e as reforçou semana a semana, proibindo todas as atividades, exceto as essenciais.