A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou nesta segunda-feira (26) que a Itália agora goza de maior credibilidade e é mais ouvida internacionalmente, um ano após a vitória eleitoral que a tornou a primeira mulher a liderar um governo no país.
“No dia 25 de setembro, há um ano, os italianos deram uma indicação clara: um governo de centro-direita liderado pelos Irmãos de Itália (FdI)”, afirmou a líder do FdI nas redes sociais.
“Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para alcançar a vitória, cientes de que não se tratava de um ponto de chegada, mas sim de um ponto de partida. Um ano depois, não tenho vontade de fazer balanços, isso cabe aos cidadãos. Mas posso dizer uma coisa: prometi deixar a Itália melhor do que a que encontrei e posso afirmar que hoje nossa nação é mais confiável, estável e ouvida”, sustentou.
Sobre o próximo ano de governação, a primeira-ministra indicou que será um ano de reformas, abrangendo desde impostos até as escolas do país.
“2024 será um ano muito importante, o ano das grandes reformas de que este país precisa: a reforma fiscal, em primeiro lugar, mas também o início da reforma constitucional e da reforma da Justiça, seguidas pela grande reforma do mérito, particularmente nas escolas”, argumentou.
“Temos uma grande tarefa pela frente, mas é isso que faremos para cumprir os compromissos assumidos junto dos italianos. A Itália nos escolheu e não a trairemos”, enfatizou Meloni.
Nesta segunda-feira, o governo italiano adotou medidas no valor de 1,3 bilhão de euros para as famílias italianas, informaram fontes governamentais presentes numa reunião do Conselho de Ministros, citadas pelas agências internacionais.
As medidas incluem a extensão e o reforço das medidas contra as contas elevadas e os preços elevados de energia para as famílias, além do apoio para os transportes, informaram as mesmas fontes.
Um cartão social chamado “Dedicado a Si” foi ampliado para incluir a compra de combustível, e o refinanciamento do subsídio aos transportes públicos locais também foi aprovado.
O governo italiano também alegadamente aprovou o Decreto da Energia, um decreto-lei com medidas relacionadas à energia, medidas de apoio ao poder de compra e proteção da poupança.