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Meloni: “Completamente contra” mudança nas regras para naturalização

Primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni se opõe à proposta de reduzir o tempo de residência para obtenção da cidadania de 10 para 5 anos.

Meloni rejeita flexibilização da cidadania às vésperas de referendo | Foto: Libero Quotidiano
Meloni rejeita flexibilização da cidadania às vésperas de referendo | Foto: Libero Quotidiano

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou nesta quinta-feira, 5, ser “completamente contra” a proposta de reduzir o tempo exigido de residência para pedidos de naturalização de 10 para 5 anos.

A declaração ocorre às vésperas do referendo marcado para os dias 8 e 9 de junho, que busca alterar a atual legislação de cidadania.

Meloni afirmou que as normas italianas sobre cidadania “são excelentes e também muito inclusivas”. Segundo ela, o país está entre os que “concedem mais cidadanias na Europa todos os anos”.

Nos dias anteriores, Meloni já havia dito que compareceria à sua seção eleitoral, mas que não votaria em nenhum dos referendos — o que gerou críticas da oposição. Nesta quinta, voltou a defender sua posição: “A abstenção também é um direito para todos”.


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Ela argumentou que, por não concordar com os temas em pauta, optará por não votar. A prática segue uma orientação do governo, que se posiciona contra os referendos trabalhista e de cidadania.

Governo mobiliza boicote para invalidar votação

A legislação italiana exige que referendos tenham participação de mais da metade do eleitorado para que seus resultados tenham validade. Caso o quórum não seja alcançado, os resultados são automaticamente anulados.

Por isso, membros do governo têm incentivado a abstenção. O presidente do Senado, Ignazio La Russa (Fratelli d’Italia), declarou que “fará campanha para que as pessoas fiquem em casa”.

A deputada Grazia Di Maggio (Fratelli d’Italia) reforçou o apelo: “Os italianos terão coisas melhores para fazer nos dias 8 e 9 de junho”.

A estratégia do governo provocou reações da oposição. O deputado Riccardo Magi, do partido +Europa, classificou a mobilização como “um atentado à consciência institucional” e pediu “uma rebelião democrática contra o abstencionismo”.

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