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Lanchonete fast-food de 2 mil anos é encontrada em Pompeia

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Lanchonete fast-food de 2 mil anos é encontrada em Pompeia

Pesquisadores encontraram um termopólio completo, local onde funcionava uma espécie de fast-food da antiguidade, quase intacto no sítio arqueológico de Pompeia.

O anunciou foi feito pelo diretor da estrutura, Massimo Osanna, neste sábado (26), segundo a agência Ansa.

O local é o maior e o mais intacto encontrado até hoje e conta com pinturas de diversos animais, bem como de seres celestiais.

O ambiente interno ainda mostra balcões angulados, com os buracos onde os recipientes com comida eram colocados em fila – e alguns restos de alimentos petrificados dentro deles. Também há os pratos usados para consumir a comida rapidamente.

Entendendo os hábitos do fast-food de Pompeia

Localizado na Regio V, o novo termopólio havia sido localizado e parcialmente escavado em 2019, quando a marca deixada pelas cinzas da grande erupção em uma porta de madeira reapareceu e a varanda do primeiro andar da estrutura foi encontrada.

Lá, havia uma pequena parte do balcão, que ficava com a face voltada para a praça, com uma bela fonte de mármore.

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“Aquela primeira parte foi decorada com um tema mitológico, uma Nereide que cavalgava em um extraordinário hipocampo do corpo transformado em um arco-íris de cores”, destacou Osanna.

No entanto, as escavações das últimas semanas conseguiram restituir toda a decoração e a complexidade do local. Os pesquisadores acreditam que isso poderá ajudar a entender ainda mais os hábitos de alimentação e consumo dos moradores de Pompeia no dia em que a cidade foi destruída.

A arqueozoologista Chiara Corbino ressalta que as imagens mostram “o emprego conjunto de mamíferos, aves, peixes e caracóis no mesmo prato”, destacando que a culinária local pode ser muito mais avançada do que se sabia até então.

Além disso, os cientistas informaram que havia no local os esqueletos de duas pessoas – um homem de cerca de 50 anos que, provavelmente, morreu com a queda do local, e o outro “pode ser um ladrão ou um fugitivo esfomeado, que entrou ali para pegar qualquer coisa para comer e foi surpreendido pelos vapores quentes com a mão dentro do vaso que tinha acabado de abrir” – e de um cachorro.

“A pesquisa está só no início e já promete ter desenvolvimentos muito interessantes”, pontuou Osanna.

O ministro dos Bens Culturais, Dario Franceschini, afirmou que o local deve ser aberto como “um presente de Páscoa para os visitantes” e disse que a descoberta “é um exemplo virtuoso para a retomada do país”, referindo-se à crise provocada na cultura pela pandemia de Covid-19. (Ansa)

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