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Italianos aprovam redução do número de parlamentares

O Palácio de Montecitorio, que abriga a Câmara dos Deputados do Parlamento italiano, é visto em Roma nesta segunda-feira (21) — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

Reforma reduzirá o número de deputados e senadores de 945 para 600 na próxima legislatura

Um dia histórico para a Itália. O país aprovou através do referendo a redução do número de parlamentares nesta segunda-feira (21).

Uma reforma histórica que reduzirá em um terço as cadeiras no Congresso. O número de deputados e senadores passará de 945 para 600 na próxima legislatura.

Venceu o Sim. Com mais de 50 mil seções examinadas, o Sim tem uma vantagem de quase 70%. A participação final foi de 53,84 por cento no fechamento das urnas, conforme relatado pelo Ministério do Interior.

“O que conquistamos hoje é um resultado histórico. Vamos voltar a ter um parlamento normal, com 345 cadeiras e menos privilégios”, disse Luigi Di Maio, Ministro das Relações Exteriores, em um post no Facebook.

Essa era promessa eleitoral do Movimento 5 Estrelas (M5E, um partido antissistema).

A Itália tem o segundo maior parlamento da Europa, atrás do Reino Unido (cerca de 1.400) e à frente da França (925).

Esta é uma boa notícia para o governo liderado por Giuseppe Conte, que espera resistir nas eleições realizadas no domingo e nesta segunda-feira em sete regiões, incluindo Toscana e Apúlia.

Os candidatos da extrema direita e da esquerda nessas duas regiões-chave tiveram bons resultados, de acordo com pesquisa de boca de urna realizada pelo canal de televisão Sky TG 24.

Eleitos no Brasil

O corte também afetará os parlamentares italianos eleitos no exterior, que passarão de 18 (12 deputados e seis senadores) para 12 (oito deputados e quatro senadores). 

Atualmente, a América do Sul elege quatro deputados e dois senadores para o Parlamento da Itália, mas a nova distribuição ainda não foi definida.

Em publicação no Facebook, o deputado Fausto Longo (PD) disse que “com o resultado do referendo na Itália, a América do Sul perde o direito a eleger um senador e um deputado, reduzindo nossa representação” e completou: “Aceitar resultados é inerente à coerência democrática. Venceu a quantidade e não a qualidade da representação”.

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