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Gianni Infantino: como um suíço de origem italiana chegou ao topo da FIFA

Explore a trajetória do presidente da FIFA Gianni Infantino, suas origens italianas e reformas no futebol global.

Gianni Infantino: conheça a trajetória do presidente da FIFA com raízes italianas
Gianni Infantino: conheça a trajetória do presidente da FIFA com raízes italianas

Giovanni Vincenzo Infantino, conhecido como Gianni, nasceu em 23 de março de 1970, na cidade de Brig, na Suíça. Filho de italianos, tem dupla cidadania e ocupa, desde 26 de fevereiro de 2016, o cargo de presidente da FIFA.

Origens e formação

Filho de um pai natural de Reggio Calabria e de uma mãe nascida em Brescia, Infantino passou parte da infância em Domodossola, na Itália, antes de a família se mudar para Brig, do outro lado da fronteira.

Ainda jovem, teve contato com o futebol como jogador, chegando até a quarta divisão do sistema suíço. Torcedor do clube italiano Inter de Milão, seguiu carreira no campo jurídico, especializando-se em direito desportivo.

Formado em Direito, iniciou sua trajetória no setor esportivo como secretário do Centro Internacional de Estudos Desportivos da Universidade de Neuchâtel.

Carreira na UEFA

Em 2000, foi contratado pela UEFA, onde se destacou no departamento jurídico. Em 2004, assumiu a direção da divisão de assuntos jurídicos e de licenciamento de clubes. Três anos depois, tornou-se secretário-geral adjunto e, em 2009, assumiu o cargo de secretário-geral.

Na UEFA, também foi o responsável pelas relações institucionais com entidades como a Comissão Europeia e o Conselho Europeu. Além disso, ficou conhecido por apresentar os sorteios da Liga dos Campeões, Liga Europa e Eurocopa. Deixou essa função ao assumir a presidência da FIFA, sendo substituído por Giorgio Marchetti.

Casado e pai de quatro filhas, Infantino fala seis idiomas: alemão, italiano, inglês, francês, espanhol e árabe.

Eleição e primeiros passos na FIFA

A UEFA o indicou oficialmente como candidato à presidência da FIFA após a renúncia de Sepp Blatter. Em 26 de fevereiro de 2016, na segunda rodada de votação, Infantino foi eleito com 115 votos dos 207 delegados.

Seu primeiro mandato focou em restaurar a credibilidade da entidade, com metas de modernização e profissionalização. Também buscou ampliar os investimentos no desenvolvimento global do futebol.

Reformas e novas diretrizes

Durante sua gestão, Infantino promoveu mudanças estruturais na FIFA. Entre as principais ações, estão:

  • Ampliação da Copa do Mundo para 48 seleções, a partir de 2026.
  • Introdução do VAR na edição de 2018.
  • Expansão do Mundial de Clubes para 32 equipes, a partir de 2025.

Também lançou o Programa Forward, com iniciativas como o FIFA Football for Schools, que promove a educação por meio do futebol, e o FIFA Guardians, voltado à proteção de menores e grupos vulneráveis.

A FIFA passou a atuar em parceria com organizações como as Nações Unidas, a União Africana, a ASEAN e o Conselho da Europa.

Em dezembro de 2018, Infantino se tornou o primeiro presidente da FIFA a participar de uma cúpula do G20, em Buenos Aires.

Reeleições e foco social

Em 5 de junho de 2019, foi reconduzido ao cargo por unanimidade dos 211 delegados, com mandato até 2023. Em 16 de março de 2023, foi reeleito por aclamação para mais quatro anos, até 2027.

Durante o mandato, também introduziu normas voltadas aos direitos sociais das jogadoras de futebol, como:

  • Licença-maternidade obrigatória de 14 semanas.
  • Pagamento de dois terços do salário durante o período.
  • Obrigação de reintegração das atletas pelos clubes, com suporte físico e médico.

As medidas buscam garantir igualdade e condições de trabalho adequadas para as mulheres no futebol profissional.

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